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Candidato veste o colete à prova de balas antes de sair em campanha, em Peabiru | Dirceu Portigal/Gazeta do Povo
Candidato veste o colete à prova de balas antes de sair em campanha, em Peabiru| Foto: Dirceu Portigal/Gazeta do Povo
  • Nas ruas, a visita aos eleitores é acompanhada por um policial militar

O candidato a prefeito do município de Peabiru, na região Centro-Oeste do estado, Claudinei Minchio (PT), começou nesta qwuinta-feira (2) pela amanhã a sua visita aos eleitores da cidade de uma forma inusitada; acompanhado de um policial militar e vestindo um colete à prova de balas.

A nova vestimenta, cedida pelo destacamento da PM da cidade, e o monitoramento do policial teria sido uma determinação da Secretaria de Segurança Pública do estado (SESP), após a residência do candidato e o comitê de campanha ser alvo de um suposto atentado durante a madrugada da última terça-feira (30). Homens em um carro teriam disparado quatro tiros que acertaram a porta principal do comitê. Na mesma madrugada, a residência do candidato foi atingida por outros quatro tiros que atingiram a janela e uma parede da casa. Ninguém ficou ferido.

Após o suposto atentado, Minchio protocolou no cartório eleitoral da cidade, um pedido judicial solicitando o colete e a presença de um policial militar por 24 horas para acompanhá-lo. "A justiça eleitoral negou o pedido alegando não ter amparo na Lei", disse Minchio, que teria feito a solicitação diretamente à (SESP). "Por conta do atentado foi liberado o colete e um policial para me acompanhar. A Secretaria entendeu a gravidade do caso", argumentou o candidato, que se diz incomodado com o colete e com a presença do policial. "É uma situação desconfortável, mas necessária. Estou com receios e por isso busquei segurança", lembra Minchio.

Para o policial militar Irineu Ramos da Silva, de 48 anos e que há 21 anos trabalha na corporação, o monitoramento do candidato é inusitado. "Não lembro ter trabalhado em uma situação como essa", diz Silva que deve acompanhar o candidato das 8h às 20 horas. Durante a madrugada uma viatura da PM deve fazer rondas em frente à residência do candidato e no comitê de campanha.

"Foi uma recomendação da SESP para providenciar o colete e fazer monitoramento do candidato. Se houver outros pedidos, não teremos condições de atender. Estamos no limite por conta do pouco efetivo de policiais", disse o comandante do Batalhão da PM de Campo Mourão, Antonio Aurélio Alves da Conceição.

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