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O debate de hoje à noite é a penúltima oportunidade de os candidatos convencerem os indecisos de que merecem seu voto. Depois disso, só os programas eleitorais de amanhã, e pronto. Haverá ainda três dias antes da votação, mas com pouca possibilidade de comunicação com as massas. Por isso tudo o que tiver de ser dito tem de ser falado durante as duas horas do debate.

Falar de propostas, a essa altura, não será a primeira opção dos candidatos. Até porque, para isso, tiveram seu horário na tevê e no rádio durante o último mês e meio. A aposta é que eles usarão o espaço para fazer o contrário: apontar incoerências e problemas da candidatura adversária.

Richa cobrará Osmar pelas duas vezes em que apresentou projetos no Senado para acabar com a multa do FGTS dos trabalhadores. Osmar terá um argumento novo: dirá que o candidato censurou as pesquisas de intenção de voto.

O tom, em resumo, será parecido com o de debates anteriores. A diferença é que o de hoje à noite tem dois fatores que o tornam decisivo. Primeiro, uma audiência potencialmente muito maior. Segundo, o fato de a eleição estar muito próxima. Qualquer deslize de um candidato, nessa situação, pode ser fundamental. E os candidatos tentarão forçar esse deslize em seus adversários a noite toda.

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