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Procurada pela cúpula do PSB nesta sexta-feira (15), Marina Silva deu aval ao partido para que inicie consulta aos principais dirigentes da legenda sobre a possibilidade de que ela assuma a candidatura à Presidência da República.

● Leia a cobertura completa da morte de Eduardo Campos

O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, e o coordenador-geral da campanha de Eduardo Campos, Carlos Siqueira, se encontraram com a ex-senadora em São Paulo.A reportagem apurou que Amaral disse a Marina - vice na chapa de Campos - que o partido irá iniciar consulta aos governadores, congressistas e principais prefeitos da legenda sobre o rumo a ser tomado após a morte de Campos. Em seguida, perguntou se a ex-senadora tinha objeção de que seu nome fosse apresentado nessa sondagem como opção de candidatura.

Segundo relatos, Marina afirmou que não se opunha. Desde o acidente de quarta-feira (13), ela tem evitado tratar de política em respeito ao luto pela morte do companheiro de chapa.

De acordo com o cronograma detalhado por Amaral, o resultado da consulta será levado para a executiva do partido, que tem reunião marcada para quarta-feira (20), em Brasília, para definir a candidatura.

Apesar de haver maioria no PSB pela escolha de Marina, há setores que resistem a seu nome. Entre outros pontos, há insatisfação pelo fato de ela ser recém-filiada ao PSB e ter deixado sempre claro que pretende deixar a legenda assim que conseguir colocar de pé o seu partido, a Rede Sustentabilidade.

Além disso, o próprio Amaral, que era vice de Campos no PSB, defendia que o partido apoiasse a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Candidata à Presidência em 2010, quando ficou em terceiro lugar, Marina tentou montar a Rede Sustentabilidade para disputar novamente o Planalto em outubro, mas não conseguiu fazer isso a tempo. Ela então se aliou a Campos em outubro de 2013 e se filiou ao PSB. Neste ano, foi escolhida como a vice na chapa ao Planalto.

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