Lúcia da Silva é “cliente” do Armazém da Família há dois anos| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

No início de setembro, Mareli da Silva Marcílio, de 29 anos, perdeu o emprego de recuperadora de crédito. Casada e com três filhas, cadastrou-se no programa Armazém da Família, que comercializa produtos a preços abaixo dos praticados em mercados comuns. Na primeira compra, já viu vantagem e planejava retornar sempre. Com a crise, o programa da prefeitura teve 10,5 mil novos cadastros de janeiro a abril deste ano, uma alta de 76% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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“Eu gastei a metade do que gasto normalmente. Eu vou voltar outras vezes, mas pra sair com o carrinho cheio. Vou ficar cliente mesmo”, disse a mulher.

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A queda nos rendimentos também fez com que Marlene Rosa, de 32 anos, procurasse a Rua da Cidadania do Boa Vista para se informar a respeito do cadastramento no programa. Há um ano e meio, ela foi demitida e, desde então, começou a trabalhar de forma autônoma, oferecendo decoração de festas infantis.

“Não tem salário garantido, então a renda caiu. Eu quero me cadastrar, porque é um dinheiro que eu posso economizar e gastar em outra coisa”, apontou.

Já Lúcia da Silva, de 59 anos, é cliente um pouco mais antiga: há dois anos, ela faz as compras no Armazém da Família. Depois de perder uma perna, se viu forçada a se aposentar. Com a queda da renda, o programa representou economia.

“O aposentado recebe o salário e tem que fazer chover. Então eu compro todos os produtos de mercado aqui, depois frutas e verduras eu compro no Sacolão da Família”, disse. “Com a crise braba, não dá pra sair [do programa]. Vou continuar comprando aqui”, acrescentou.

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