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Greca (à esq.) e Leprevost se enfrentaram na tela da Band | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Greca (à esq.) e Leprevost se enfrentaram na tela da Band| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Diferente do que prometeram durante o debate da Gazeta do Povo , Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD) abandonaram o discurso de uma “campanha limpa” e partiram para o ataque. O debate na noite de sexta-feira (7) na TV Bandeirantes foi marcado por “cutucadas” de ambos os lados, com os concorrentes delineando suas estratégias para o segundo turno. Enquanto Greca tentou desqualificar Leprevost, o candidato do PSD tentar colar um “selo de arrogância” no ex-prefeito. Sobre as propostas para a cidade, os eleitores viram poucas novidades.

Logo no primeiro bloco, Leprevost tentou “enquadrar” Greca, questionando sobre a questão a população de rua na cidade, sem mencionar, porém, o episódio em que o ex-prefeito disse ter vomitado com “cheiro de pobre”. Greca afirmou que vê na triagem a solução do problema e afirmou que vai reabrir a central de acolhimento da capital. Já Leprevost, buscou a solução relacionada ao problema das drogas, afirmando que parte da solução está no tratamento dos dependentes químicos.

Veja como foi a cobertura em tempo real do debate da Band entre Greca e Leprevost

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Greca também atacou Ney, quando insistiu no questionamento sobre a formação acadêmica do candidato, tentando demonstrar que Leprevost não teria a “formação necessária” para gerir a cidade. O candidato do PSD utilizou a deixa para tentar ligar Greca ao governador Beto Richa (PSDB) e ao episódio ocorrido no dia 29 de abril de 2015, que ficou conhecido como a Batalha do Centro Cívico, o que mais de uma vez ao longo do debate.

Já no segundo bloco, Rafael Greca questionou Ney Leprevost se o candidato sabia quais rios tinham transbordado durante a última chuva na capital, citando uma série de nomes. Leprevost desconversou, sem responder a pergunta. Porém, no terceiro bloco, o deputado estadual respondeu na mesma moeda, questionando Greca sobre como faria para cumprir o artigo 5º da Constituição, que trata de direitos e garantias fundamentais. A pergunta foi direcionada, na expectativa de fazer com que o adversário caísse nos olhos do público mais conservador. Ney fez a pergunta para afirmar que Greca era a favor de acampamentos, como os realizados pelo MST em frente à sede do Incra. Greca se defendeu,, afirmando que não é ligado a nenhum movimento de esquerda radical. “Vocês me conhecem, sou eu, Rafael”, disse.

Propostas

Em quase todo o debate, um candidato buscou desqualificar as propostas do outro.Nas propostas para a saúde, é clara a divergência entre os candidatos. Enquanto Greca afirma que a gestão e utilização dos hospitais da cidade de forma mais eficaz solucionaria o problema, Leprevost aposta em obras, afirmando que vai construir dois pronto-atendimentos infantis. O mesmo ocorreu com a segurança pública, onde Ney afirma que vai colocar guardas municipais a paisana dentro dos ônibus. Já Greca diz que o policiamento de proximidade é a melhor saída.

Apoios políticos

A questão dos apoios políticos ficou para o final, quando Leprevost questionou sobre a relação de Greca com o governador Beto Richa (PSDB). O ex-prefeito respondeu que será a melhor para a cidade. Tentou então, ligar o nome do Secretário de Desenvolvimento Urbano do governo do estado, Ratinho Júnior (PSD) ao de Leprevost. “Vou usar o dinheiro da Secretaria do Ratinho. Vou comer o queijo do Ratinho”, disse o candidato.

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