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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira, em São Bernardo do Campo, que o governo vai aplicar cerca de R$ 3 bilhões em obras de reurbanização e saneamento nas favelas do Complexo do Alemão e de Manguinhos, no Rio, em medidas que anunciará à tarde, no Rio, em evento que realizará ao lado do governador Sérgio Cabral (PMDB), com o objetivo de levar à população menos favorecida serviços que o governo não vem prestando.

- Queremos competir com o crime organizado, com a certeza de que só vamos poder dominá-lo quando levarmos benefícios sociais às comunidades mais carentes - disse Lula, na festa de 50 anos de implantação da Scania no Brasil, realizada hoje cedo em São Bernardo do Campo.

Além da melhoria das condições de vida em favelas, serão liberados recursos para a realização de obras contra enchentes na Baixada Fluminense.

R$ 1,1 bilhão só para saneamento

A assinatura dos contratos será feita por Lula e Cabral na casa de shows Canecão, na Zona Sul, com a presença do vice-governador e secretário estadual de obras, Luiz Fernando Pezão, e do presidente da Nova Cedae, Wagner Victer. Os contratos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para área de saneamento envolvem recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão, sendo que alavancarão investimentos já realizados pela Cedae de cerca de R$ 400 milhões.

- Segundo orientação do governador, vamos para resolver problemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em áreas importantes do estado, olhando 20 anos para o futuro - disse Victer.

Os recursos do PAC serão provenientes do orçamento geral da União, tendo como contrapartida verbas do Fecam (Fundo Estadual de Controle Ambiental), oriundas dos royalties do petróleo, que serão aplicados na Baixada Fluminense e em São Gonçalo, escolhidos em decorrência do forte impacto ambiental.

Entre as obras, está a construção de uma nova adutora, proveniente do sistema de abastecimento de Imunana-Laranjal, que beneficiará a São Gonçalo, Niterói e Itaboraí e atenderá a fase inicial do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio e Janeiro).

Além disso, serão negociados empréstimos com a Caixa Econômica Federal, que serão aplicados em obras como o novo Guandu, que terá a sua capacidade ampliada em 30% e garantirá maior flexibilidade de operação. A obra está orçada em cerca de R$ 460 milhões. Outra obra importante, que prevê investimentos da ordem de R$ 200 milhões, é a implantação do novo sistema de abastecimento de água de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.

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