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Beto Richa (PSDB)

A geração de emprego tem importância central na atual gestão e continuará sendo prioridade num eventual segundo mandato. Criamos a Secretaria municipal do Trabalho e, na estrutura desta pasta, instituímos o Observatório do Trabalho, organismo que, em parceria com o Dieese, pesquisa e monitora o mercado, operando como ferramenta para a implementação de novas políticas de desenvolvimento. A secretaria se soma a outros programas, como o Bom Negócio, que já capacitou mais de quatro mil micro e pequenos empresários; o Microcrédito (recursos para pequenas e médias empresas), o ISS Tecnológico (desoneração fiscal para reinvestimento na própria empresa) e medidas para facilitar a abertura de empresas e a formalização de pequenos negócios. Nossa política de desenvolvimento econômico está centrada na geração de emprego, na capacitação profissional e na atração de empresas de alta tecnologia. Várias empresas, algumas delas multinacionais, já se instalaram em Curitiba para se integrar ao Tecnoparque, onde desenvolverão atividades ligadas à tecnologia da informação, entre outros setores de avançada tecnologia. Trinta empresas já se cadastraram para ingressar no Tecnoparque. As projeções apontam para a criação de 15 mil postos de trabalho nas empresas deste perfil até o ano de 2010. À ampliação e melhoria da infra-estrutura social e urbana da cidade, que atrai investimentos significativos para a cidade, vamos acrescentar a criação de um pólo de logística no contorno leste, em parceria com a iniciativa privada.

Gleisi (PT)

Na área de geração de trabalho, a prioridade será o jovem. Por isso, vamos investir no preparo dos jovens e adolescentes para o emprego. Hoje, temos muitas vagas de trabalho que não são preenchidas por falta de mão-de-obra qualificada. Vamos implementar o Sistema Municipal de Aprendizagem, em parceria com o Sistema S, para formar mão-de-obra qualificada para a indústria, comércio e serviços. A partir dos 14 anos de idade, todos os alunos da rede pública de ensino, municipal ou estadual, poderão participar desse programa. A grade de cursos será estabelecida a partir das necessidades do mercado empregador e os cursos terão período mínimo de um ano de duração. Para participar do curso de qualificação, o aluno terá que estar na escola. Os alunos que precisarem, receberão vale transporte e alimentação para poder participar desses cursos.

Fábio Camargo (PTB)

A educação profissionalizante é o primeiro passo para termos uma geração de trabalhadores capacitados a empreender e gerar renda. Na nossa administração, as escolas de tempo integral terão cursos profissionalizantes. Vamos também atrair empresas de reciclagem de lixo e materiais. Em uma só iniciativa, promoveremos a geração de emprego e o cuidado ao meio-ambiente.

Os Liceus do Ofício, que promovem cursos e oficinas de trabalho e, atualmente, atendem a cerca de 35 mil alunos será ampliado para atender a 50 mil pessoas por ano.

A prefeitura também vai colocar os melhores alunos da rede de ensino num banco de dados de jovens aprendizes para que as empresas da nossa cidade possam contratá-lo para o primeiro emprego. Reestruturar o Linhão do Emprego, dando incentivo para incubadoras e empresas de tecnologia, também é uma proposta que consta do nosso Plano de Governo.

Outra sugestão é com relação aos empreendedores de Curitiba. O Alvará Fácil virá para facilitar o negócio formal. A prefeitura fará a análise do alvará de abertura de novas empresas em, no máximo, 15 dias. Hoje a burocracia da atual administração faz o empreendedor esperar até 4 meses para obter a autorização.

Ricardo Gomyde (PCdoB)

A geração de trabalho estará sustentada nos seguintes eixos:

Vamos qualificar ainda mais o espaço produtivo de Curitiba com projeto de infra-estrutura para cidade. Discutindo as necessidades de energia e transporte para promover um crescimento econômico auto-sustentável. Vamos criar um ambiente econômico atrativo e não implorar a vinda de empresas. Vamos estimular a indústria limpa, em particular de alta-tecnologia, pois esta agrega maior valor (ou seja, amplia a taxa de lucro, os salários e a arrecadação). Para isto, vamos re-urbanizar a CIC (pois é profundamente contraditório que uma área de alta produção industrial tenha tantos problemas de transporte, saneamento e moradia). Também vamos construir um amplo pátio de contêineres para facilitar estimular as exportações.

Por outro lado, é preciso estimular a microeconomia. Curitiba tem milhares de micro-empreendedores que trabalham em casa com produção artesanal (fabricando alimentos, roupas, bijuterias etc.) ou prestando serviços (como pedreiros e jardineiros). Em primeiro lugar é preciso qualificar estes empreendedores e é preciso dar a eles condições gerenciais com um amplo programa que vamos desenvolver com as universidades, federações de empresários e com o Sebrae. Para isso usaremos as escolas nos finais de semanas e disponibilizaremos os pontos de internet para que aprendam a administrar bem os negócios (como formular custos, comprar insumos, gerenciar clientes); b) vamos qualificá-los tecnicamente, promovendo cursos de produção de alimentos, de roupas, de artesanato e outros diferentes serviços de acordo com as demandas efetivas das regiões da cidade; c) iremos qualificar para o mercado disponibilizando recursos, como por exemplo, para elaboração de logomarcas, impressão de rótulos dentro das normas legais e elaboração de material de divulgação impresso e na Internet; d) estimularemos o consumo local com a feira de produtos e serviços do bairro, assim o pedreiro compra o pão da cozinheira que compra a bijuteria da artesã que contrata o pedreiro. Criaremos assim um circulo virtuoso; e) constituiremos quiosques com produtos dos microempreendedores em supermercados, shopping centres e lojas da cidade, como forma de estimular e gerar renda.

Por ultimo instituiremos um programa de primeiro emprego com reversão tributária. Mas para efetivá-lo teremos de revitalizar o Pró-Jovem, um excelente programa do governo federal para o qual prefeitura assumiu apenas 1.200 vagas, mas não consegue ocupar não mais que a metade delas. Para isto o Pró-Jovem ganhará mais destaque, mais apoio institucional e estará conectado com o programa de primeiro emprego da prefeitura. Assim o primeiro emprego vai garantir a escolarização, a qualificação e a experiência dos jovens da cidade.

Estimularemos também a qualificação da juventude universitária. A prefeitura tornar-se-á uma grande central de estágios. Hoje, partes significativas dos estágios não passam de formas de substituição de empregos formais por mão-de-obra mais barata. E os jovens acabam não encontrando outras alternativas, e por isso se submetem a essas vexatórias práticas de exploração. Portanto, construiremos um programa de estágio em que cada unidade da prefeitura designará quantos estagiários puderem admitir e quais profissionais os acompanharão ao longo da duração do treinamento. Por fim, faremos um sistema de seleção centralizado para evitar o apadrinhamento dentro da administração pública.

Maurício Furtado (PV)

O trabalho dignificando o homem está entre as prioridades do Partido Verde na gestão pública. As famílias devem ter condições de atingir o bem-estar social. A redução da jornada de trabalho sem redução de salários, a criação de mecanismos de emprego compartilhado e ampliação do seguro desemprego podem ser citadas como medidas dos Verdes. O poder público deve investir diretamente e estimular o investimento privado na criação de empregos com utilização intensiva de mão-de-obra: na proteção e recuperação ambiental, reflorestamento, reconstituição de áreas degradadas, proteção e conservação de florestas e parques, reciclagem de lixo, saneamento básico, despoluição hídrica, educação ambiental e sanitária, eco turismo, entre outros. O estímulo às pequenas e médias empresas apoiando sua modernização e a adoção de tecnologias eficazes na busca de novas formas de economia comunitária, cooperativa e autogestionária são prioridades em nosso Plano. Numa economia mundial que se orienta cada vez mais para serviços diversificados e sofisticados, profundamente condicionada pela especulação financeira transnacional, é necessário lutar por uma retomada cada vez maior de investimentos produtivos. Esses investimentos devem ser feitos prioritariamente na melhoria da qualidade de vida da população em todas as áreas, em novos serviços que preservem e recuperem o meio ambiente e melhorem o cotidiano das pessoas. As empresas regionais devem ser incentivadas para que sua retomada de mercado possa alavancar novas vagas de emprego principalmente aos jovens, fazendo com que este primeiro emprego seja a força propulsora do mercado visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Moreira (PMDB)

A geração de emprego e renda é um dos fatores primordiais para a estabilidade social da metrópole. Curitiba é principalmente uma cidade de prestação de serviços – as empresas desse setor são grandes geradoras de empregos. Para aumentar o número de empresas prestadoras de serviços em Curitiba, deve ser criado um programa de qualificação em diversas áreas, principalmente nas de saúde, administração, contabilidade e informática. A qualificação de jovens nessas áreas, criando mão-de-obra especializada, será um grande atrativo para que empresas venham aqui se estabelecer. Portanto, educação e qualificação do trabalhador formam a viga mestra para tornar Curitiba a capital da excelência em serviços.

Bruno Meirinho (PSol)

O maior sofrimento contemporâneo é o desemprego, e o palco do sofrimento é o trabalho. Nós somos defendores dos trabalhadores. Queremos construir uma cidade a partir da perspectiva dos trabalhadores, e portanto defendemos que sejam respeitados os direitos trabalhistas. É um absurdo que muitas empresas não assinem carteiras de trabalho, e promoveremos mecanismos para impedir que estas medidas ocorram. Além disso, defendemos uma política de foco à saúde do trabalhador, ignorada hoje pela Prefeitura, com médicos especializados nas mazelas do trabalho para oferecermos o melhor suporte à população trabalhadora da cidade. Também somos contra a exploração de jovens por meio dos estágios, que muitas vezes substituem postos de trabalho reais, que poderiam ser ocupados por estes jovens. É mais uma séria exploração contemporânea, a juventude e inexperiência é argumento para baixos salários e exclusão. Vamos combater isto com medidas de fiscalização e exigência de cumprimento estrito às normas do trabalho e também acabando com qualquer tipo de prática precarizante do trabalho que exista nos serviços públicos. É um absurdo que a Prefeitura mantenha servidores terceirizados, estagiários e outros trabalhadores em condições precárias de trabalho. Devemos fazer concursos públicos e equipar a prefeitura com servidores estáveis. Aos trabalhadores devem ser garantidas as melhores condições de ambiente de trabalho, e a Prefeitura deve ser modelo nestas práticas. Hoje, infelizmente, não é, e Beto Richa é responsável por isso, pois acha que uma prefeitura com trabalhadores precarizados é uma administração moderna, esquecendo-se que, na verdade, é a maior manifestação de atraso e subdesenvolvimento.

Lauro Rodrigues (PtdoB)

Eu acredito que o caminho para se chegar ao trabalho seja a formação profissional do cidadão , a qualificação e um dos pontos chave para isso , acredito que a prefeitura deva criar cursos profissionalizantes tais como jardineiro , pedreiro , eletrecista , padeiro , atendente , secretariado , chape iro , torneio , e os cursos técnico uma sociedade e composta de varios seguimentos , visto que não e todo mundo que precisa ter um curso superior como medico , advogado , engenheiro , basta ser um bom profissional de seu ramo de actuação .

A saúde , moradia , segurança estão ligados e quase imposivel separar uma coisa da outra , mas sem emprego um homem sente que perde a dignidade e o orgulho próprio , um homem de verdade não quer esmola do governo ele quer produzir seu sustento e o da sua família.

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