Roberto Requião (PMDB-PR)| Foto: Geraldo Magela/Geraldo Magela/Agência Senado

Advogado do senador paranaense Roberto Requião (PMDB), Luiz Fernando Delazari, negou envolvimento de seu cliente em um escândalo de propinas, ocorrido na Receita Estadual do Paraná e investigado pela Operação Publicano.

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“Quando governador, Requião baixou um decreto proibindo que os fiscais fizessem a fiscalização de micro e pequenas empresas e isso fez com que não houvesse mais corrupção no Conselho [de Contribuintes e Recursos Fiscais - CCRF]”, disse o advogado.

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Ele afirma ainda que o conselho é formado por indicados de associações da sociedade civil “estranhas ao governo”.

Segundo Delazari, o governador processará o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza. “Essa delação parece ser fruto de uma pessoa magoada que teve que parar de roubar”, afirmou.

O ex-secretário Heron Arzua também nega qualquer participação no esquema de corrupção do conselho e disse que vai entrar com uma queixa crime contra o delator do caso.

“Esse cidadão está louco. Fui secretário de Fazenda por 12 anos e durante todo esse tempo me afastei do escritório de advocacia que eu tinha. A minha filha Claudia não chegou a atuar nunca no escritório, ela era integrante do CCRF por ser advogada concursada da prefeitura”, explicou o ex-secretário da Fazenda.

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“Quando deixei o escritório, o faturamento não era nem de R$ 20 mil por ano”, emendou.

Arzua disse ainda que é “impossível fazer acertos no Conselho”, já que seis dos 12 integrantes eram do fisco e havia o monitoramento do órgão pelo Ministério Público.