Rossoni diz que foi mal assessorado e isenta ex-presidentes da Alep de culpa

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O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que foi mal assessorado em relação às verbas de gratificações por ele recebidas. Nesta segunda-feira (17), o deputado ainda garantiu que, ao contrário dele, os ex-presidentes da Alep não receberam valores acima do permitido.

Rossoni confirmou que devolveu aos cofres da Casa a quantia de R$ 160.338,72, referente às gratificações de verbas de representação recebidas entre fevereiro e setembro, no valor de R$ 20 mil mensais. Desde que assumiu a presidência da Alep, os vencimentos mensais de Rossoni chegavam a R$ 40 mil, o dobro do que ganha um deputado. O teto máximo permitido para a remuneração no funcionalismo público é de R$ 26,7 mil.

Segundo Rossoni, os deputados que ocuparam a presidência da Casa desde que a verba de gratificação foi criada, em 1992, não recebiam além do teto. Com isso, o atual presidente da Alep isentou os ex-presidentes Aníbal Khury, Orlando Pessuti, Nelson Justus e Hermas Brandão.

Na semana passada, Rossoni o presidente havia decidido revogar o decreto legislativo que criou a verba de representação. O benefício foi criado em dezembro de 1992, pelo então presidente da Casa Aníbal Khury.