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Lygia pretendia deixar o cargo no dia 31 de março para concorrer a deputada estadual | Marcelo Elias/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Lygia pretendia deixar o cargo no dia 31 de março para concorrer a deputada estadual| Foto: Marcelo Elias/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Esta segunda-feira (15) foi oficialmente o último dia que Lygia Lumina Pupatto permaneceu à frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Ela deixa o cargo, cumprindo determinação da executiva do PT do Paraná, que no dia 1º de março determinou que seus filiados deixem o governo de Roberto Requião (PMDB). "Sou uma pessoa partidária e saio em cumprimento à orientação do partido", disse Lygia. Outro petista, o secretário de Agricultura, Valter Bianchini, deve se desligar da pasta na sexta-feira (19).

A partir da terça-feira (16), Jairo Pacheco, que era diretor-geral da pasta, passa a responder interinamente pela Seti. O último dia de Lygia como secretária foi de reuniões. Apesar de se desligar oficialmente da Secretaria, ela pretende permanecer por um período, consolidando a transição do cargo. "Deixo a Secretaria tranquila, satisfeita e com a sensação de dever cumprido", avaliou Lygia, que aponta conquistas para as universidades públicas e hospitais universitários como suas maiores realizações à frente da Seti. "Hoje, temos nossas faculdades e universidades em um outro patamar", complementou.

Lygia deve voltar a executar suas atividades na Universidade Estadual de Londrina (UEL), instituição da qual integra o corpo acadêmico e já foi reitora. Ela também declarou ser pré-candidata a deputada estadual pelo PT.

Já secretário de Agricultura, Valter Bianchini, só vai deixar o cargo na sexta. Na quinta-feira (18), sua última missão como titular da pasta é receber o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que vem a Curitiba para definir se o Paraná vai ser declarado área livre de febre aftosa sem vacinação. Nesta segunda, o secretário defendia seu doutorado.

Rompimento

O PT rompeu com o governo do Paraná justificou depois que Requião acusou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de pretender fazer pagamento superfaturado para construção de um ramal ferroviário entre Guarapuava e Ipiranga. O ministro negou a acusação e entrou na Justiça contra o governador.

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