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Depois de visitar a presidente interina do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que o governo não está preocupado com a discussão de uma proposta de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para esta terça-feira em reunião do PPS. Segundo Tarso Genro, a discussão faz parte do processo democrático, mas não há racionalidade política ou jurídica, nem base técnica, para propor o impedimento do presidente Lula.

- O governo não está preocupado com isso. O PPS, como partido democrático, tem o direito de discutir, assim como outros setores da sociedade acham que levar a questão do impeachment pode ser uma visão de golpismo político. Eu não acho isso. Acho que é um direito discutir, agora, não há nem racionalidade política, nem racionalidade jurídica, nem base técnica para qualquer tentativa de impedimento. Seria estranho que, num ano eleitoral, um presidente que eventualmente pode ser candidato, que tem quase 60% de aprovação da população, fosse submetido a um processo de impeachment. É um direito do PPS discutir. Nós vamos olhar isso aí com respeito - disse o ministro.

O PPS vai discutir a proposta em reunião com os dirigentes do partido e deputados federais num hotel de Brasília. A legislação atual não permite que um partido político peça o impeachment do presidente, mas qualquer um de seus militantes, como cidadão, pode ingressar com o pedido.

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