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O líder do governo estadual na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Ademar Traiano (PSDB), respondeu, nesta quarta-feira (17), os questionamentos do deputado Tadeu Veneri (PT) sobre a dispensa de licitação pelo governo que já totalizam gastos de R$ 76,9 milhões neste ano. Para Traiano, os 38 contratos de compras e locações de produtos, serviços e equipamentos em várias secretarias estaduais com dispensa de licitação entre janeiro e julho deste ano e os oito contratos da área de saúde envolviam questões de urgência.

Traiano argumenta que situações como os serviços prestados aos municípios do litoral, após as chuvas de março, obrigam o governo a dispensar o processo licitatório para garantir o atendimento emergencial à população. Para ele, a medida foi necessária para "suprir a necessidade de atendimento às famílias sofridas, necessitadas, que no desespero de uma calamidade pública prontamente viram o socorro do estado de forma emergencial".

O líder do governo ainda ressaltou os oito contratos de emergência para tratamento de doenças graves no estado. Ele ainda acusou Veneri de agir de má fé nesse caso e ressaltou que o parlamentar teve oito anos, do governo anterior, para agir desta forma, mas não procedeu assim.

Veneri respondeu dizendo que nunca agiu de má fé, assim como acredita que o próprio Traiano e os demais deputados integrantes da base do governo Richa não agiam de má fé ao questionar o governo Requião. "Má fé talvez tenha o governo em tentar fraudar licitação e se enrolar todo para depois tentar explicar", diz.

Para o deputado petista, situações como a compra de medicamentos, a calamidade no litoral e as contratações emergenciais no Instituto Médico Legal (IML) são justificáveis. Esses gastos, de acordo com Veneri, totalizam R$ 24 milhões. O restante não teria explicação, segundo o deputado. Ele questiona, por exemplo, o aluguel de aeronaves para uso particular sem licitação.

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