Em outubro de 2020, duas igrejas foram queimadas em Santiago, no Chile: ódio antirreligioso da esquerda também chegou ao Brasil.| Foto: Reprodução/Facebook
Ouça este conteúdo

As eleições majoritárias se aproximam e aumentam as manifestações dos chamados “cristãos progressistas” em favor da volta do PT à Presidência da República. Publicam-se declarações de apoio ao ex-presidiário Lula, retratado por esses “progressistas” em cores messiânicas. Também começam a aparecer cartas espúrias anônimas atacando denominações protestantes, publicadas em revistas supostamente cristãs que atuam como órgão informativo do PSol ou do PCdoB. A campanha dos esquerdistas também criou sites e perfis nas redes sociais para angariar votos de evangélicos. Socialistas históricos agora começam suas campanhas para governos estaduais fazendo genuflexão em igrejas católicas.

CARREGANDO :)

Estes “cristãos progressistas” não representam os cristãos, de forma nenhuma. E seus números são inexpressivos quando comparados aos porcentuais de cristãos verdadeiros no Brasil. Na verdade, muitos desses “progressistas” teriam dificuldades até em localizar a igreja cristã mais próxima de sua residência. A única razão pela qual eles têm espaço em certos meios de comunicação se deve ao fato de terem assumido a defesa das pautas esquerdistas e, consequentemente, da perseguição aos cristãos que não votam como eles, com fervor religioso.

Penso que o momento requer uma grande aliança cobeligerante entre os diversos ramos da cristandade em nome dos fundamentos de fé e éticos em comum (o termo “cobeligerância” foi utilizado pelo presbiteriano Francis Schaeffer nos anos 1970-1980). Não há como reparar as divisões da cristandade. Mas pode existir uma aliança pública entre as várias denominações cristãs para se opor a essa invasão bárbara esquerdista que instrumentaliza a fé com o alvo de fazer do Brasil uma Cuba, Nicarágua, Venezuela ou pior, cativo da agenda totalitária que engolfa o ocidente e destrói seus valores mais preciosos.

Publicidade

Conhecendo o inimigo

Para que haja uma grande aliança pública entre cristãos, é necessário saber claramente quem é o inimigo contra o qual a Igreja cristã se defronta. Estamos lutando novamente com uma noção de revolução que promove o Estado como a solução de todos os problemas. Como começou essa idolatria estatal, inimiga da fé cristã?

Começou com a Revolução Francesa, que criou sua própria religião, chamada, a princípio, de “culto à Razão” e, depois, “culto ao Ser Supremo”. Seus líderes achavam que a ciência e a razão inaugurariam uma nova era, assumindo uma postura fortemente anticristã, abolindo tudo que era cristão. O dito “o homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre” resume o espírito revolucionário. O homem, e não Deus, se tornou o centro, não somente em questões ligadas ao Estado, mas também na religião. Substituíram o calendário religioso por um secular, e novas cerimônias ocuparam o lugar das antigas datas religiosas. O resultado foi sangrento. Entre 1793 e 1794, de 35 mil a 40 mil pessoas foram julgadas sumariamente e executadas na guilhotina durante o chamado Terror Jacobino, que devorou entre suas vítimas os principais líderes da revolução. No fim, a revolução desembocou em caos e terror, e acabou na ditadura do imperador Napoleão Bonaparte.

Os “cristãos progressistas” não representam os cristãos, de forma nenhuma. Seus números são inexpressivos. A única razão pela qual eles têm espaço em certos meios de comunicação se deve ao fato de terem assumido a defesa das pautas esquerdistas

Depois vieram as revoluções Russa e Chinesa. Nesses países, e nas nações menores que foram engolfadas pelo comunismo, houve um movimento de unir o mundo sob o domínio socialista. O comunismo, como interpretado por Vladimir Lenin e seus sucessores no governo soviético, exigia a abolição da religião cristã e, para isso, o governo soviético lançou uma longa campanha para eliminar a religião cristã da sociedade. Como alguns desses Estados eslavos vinculavam sua herança étnica às suas igrejas étnicas, tanto os povos quanto suas igrejas foram alvos dos soviéticos. Em toda a Europa Oriental após a Segunda Guerra Mundial, as partes do império nazista conquistadas pelo Exército Vermelho soviético e a Iugoslávia tornaram-se Estados comunistas de partido único, e o projeto de conversão coercitiva ao ateísmo continuou. A União Soviética encerrou sua trégua de guerra contra a Igreja Ortodoxa Russa e estendeu suas perseguições ao novo bloco comunista oriental. Embora as igrejas geralmente não fossem tão severamente perseguidas quanto na União Soviética, quase todas as suas escolas e muitas de suas igrejas foram fechadas; elas perderam seu papel formal e proeminente na vida pública. O clero foi preso aos milhares e as crianças foram ensinadas no ateísmo. No bloco oriental, igrejas cristãs foram convertidas à força em “museus de ateísmo”. O número total de vítimas cristãs sob os regimes comunistas tem sido estimado em cerca de 12 milhões a 20 milhões de mortos. No fim, cerca de 100 milhões de pessoas foram assassinadas pelos regimes que tinham como ídolos Josef Stalin, Mao Tsé-tung, Pol Pot e Fidel Castro.

Para entendermos a historia e o momento atual, temos de usar uma linguagem clara. Cristãos não são “revolucionários” nem fazem “revolução”. Cristãos podem ser “rebeldes” e podem se rebelar contra governantes que perdem sua legitimidade e passam a tiranizar o povo, cerceando suas liberdades. Os protestantes, por exemplo, lideraram e se envolveram com rebeliões bem sucedidas: a Guerra Civil Inglesa (1642-1651), a Revolução Gloriosa (1688), a independência norte-americana (1775-1783) e a demolição do comunismo na Alemanha e na Romênia (1989). Os católicos atuaram para varrer o comunismo da Polônia (1989). Ao fim destas revoltas, estas nações foram transformadas – para melhor. A Operação Valquíria (1944), a tentativa frustrada de decapitar o nacional-socialismo (que era um movimento revolucionário) na Alemanha, também foi uma ação rebelde, liderada por militares e civis cristãos, católicos e protestantes. Mesmo não conseguindo encerrar a guerra, os que pagaram com a vida por se envolverem na fracassada operação rebelde são celebrados hoje como heróis.

Publicidade

Mais adiante, a esquerda se reinventou por meio de Antonio Gramsci, da Escola de Frankfurt, de Theodor Adorno e de Michel Foucault, e passou a visar a tomada do poder por meio da cultura. Dessa forma, operou por meio do sequestro de bandeiras sociais importantes, tais como os direitos humanos, os direitos das mulheres, a defesa de minorias e a proteção ambiental – todos estes temas se tornaram monopólio da esquerda. Os mesmos esquerdistas, no entanto, quando chegam ao poder, destroem a natureza e enviam as minorias para os campos de “reeducação”, como na China comunista. Todos os debates e conflitos a que assistimos hoje fazem parte desse movimento: ideologia de gênero, políticas identitárias, doutrinação no ensino, “checagem de fatos”, ativismo judicial, terror sanitário e, agora, supressão das liberdades fundamentais.

As forças revolucionárias que almejam tomar o poder no Brasil resolveram limpar a biografia de Lula, preso por ter chefiado o maior esquema de corrupção da história e usado parte desse dinheiro roubado para financiar ditaduras pelo mundo. Ele é o candidato do PT à Presidência da República. O que espanta é que o ex-presidente está em campanha sem ter assumido nenhum compromisso ou programa de governo. Não há nenhuma explicação ou mesmo uma palavra de mea culpa sobre os crimes pelos quais ele não foi absolvido. Não há nenhuma autocrítica sobre o mensalão, o petrolão, os fundos de pensão, o sítio e o tríplex. Só há o candidato Lula, que continua repetindo um discurso velho, originário de ideias velhas que fracassaram no resto do mundo e espalharam sofrimento, morte, destruição e pobreza.

Aqueles que não se chocam nem se revoltam com isso agora não poderão reclamar depois. Pois a utopia esquerdista – que visa criar “igualdade” e “justiça social” por meio de totalitarismo, violência, censura, tortura, doutrinação, roubo e massacres – é o veículo perfeito para levar canalhas, psicopatas e assassinos ao poder. Felizmente, nós, cristãos, sabemos que essa idolatria do Estado e a busca da utopia anti-Cristo serão derrotadas por completo quando do triunfo do Reino de Cristo. Mas como proceder enquanto aguardamos o aparecimento final e vitorioso do único Salvador?

Em comum, o cristianismo puro e simples

Diante do quadro preocupante do Brasil – que, junto com Equador e Paraguai, são os únicos países da América que ainda não são governados pela esquerda radical –, resta orarmos ao Deus Uno e Trino, o Criador e Redentor, e nos mobilizarmos como cristãos. A Igreja cristã, desde os primórdios, se dividiu. Mas temos, nos vários ramos da fé cristã, muitos elementos essenciais em comum. No Credo dos Apóstolos, na oração do Pai Nosso e nos Dez Mandamentos encontramos esses elementos. Eles cobrem tanto ensinos doutrinais essenciais como também temas éticos inegociáveis. Portanto, é tempo de católicos, protestantes e pentecostais se unirem publicamente na guerra pela civilização, contra a sanha revolucionária dos esquerdistas.

Cristãos não são “revolucionários” nem fazem “revolução”. Cristãos podem ser “rebeldes” e podem se rebelar contra governantes que perdem sua legitimidade e passam a tiranizar o povo, cerceando suas liberdades

Publicidade

Enfatizar os ensinos comuns às tradições cristãs em uma luta pública contra um inimigo comum não significa acabar com as divisões da Igreja cristã. Como C. S. Lewis bem lembrou, ao escrever sua obra Cristianismo puro e simples:

“Espero que nenhum leitor tome o cristianismo ‘puro e simples’ [...] como uma alternativa à profissão de fé das diversas comunhões cristãs existentes [...]. O cristianismo ‘puro e simples’ é como um saguão de entrada que se comunica com as diversas peças da casa. Se eu conseguir trazer alguém até esse saguão, terei cumprido o objetivo a que me propus. Porém, é nos cômodos da casa, e não no saguão, que estão a lareira e as cadeiras e são servidas as refeições. O saguão é uma sala de espera, um lugar a partir do qual se podem abrir as várias portas, e não um lugar de moradia. Para morar, segundo creio, o pior dos cômodos (seja lá qual for) será preferível. [...] Porém, sua estada no saguão deve ser encarada como uma espera, e não como um acampamento. Você deve perseverar na oração, implorando pela luz; e, claro, mesmo que ainda no saguão, deve começar a tentar obedecer às regras comuns à casa inteira. Acima de tudo, deve se perguntar continuamente qual das portas é a verdadeira; não qual delas tem a pintura mais bonita ou possui os melhores ornamentos. [...] Quando você chegar ao seu cômodo, seja bondoso com as pessoas que escolheram outras portas, bem como com as que ainda estão no saguão. Se elas estão no erro, precisam ainda mais de suas preces; e, se forem suas inimigas, você, como cristão, tem o dever de orar por elas. Esta é uma das regras comuns à casa inteira.”

Mas, ao mesmo tempo em que a Igreja cristã está consciente de suas divisões internas, ao reconhecer sua tradição comum os cristãos podem muito bem se unir na arena pública em cobeligerância para lutar por seus direitos e para reafirmar a cultura cristã. Isso significa que, na esfera política, podemos servir com pessoas, grupos, movimentos, organizações e instituições, convergindo em valores éticos – uma cobeligerância entre católicos, protestantes e pentecostais.

O exemplo de Bento XVI

Um exemplo de unidade entre cristãos diante dos desafios totalitários vem de Joseph Ratzinger. Antes de se tornar papa, ele exerceu o cargo de professor de Teologia na Faculdade de Teologia Católica da Universidade de Tübingen, na Alemanha, a partir de 1966. O clima teológico daquela universidade estava sob o domínio da filosofia marxista de um de seus mais destacados professores, Ernst Bloch, que exerceu profunda influência sobre Jürgen Moltmann, professor da Faculdade de Teologia Evangélica da mesma universidade. Os pilares do cristianismo estavam sendo expurgados da teologia e substituídos por uma esperança utópica. Mas, como Ratzinger destaca: “A esperança permanecia, mas no lugar de Deus entrava o partido, e com isso o totalitarismo de uma adoração ateísta, pronta para imolar a seu falso deus todo o humanitarismo”, alinhado agora aos interesses de partidos esquerdistas. E Ratzinger recorda: “Vi o rosto horrível, sem disfarce, dessa piedade ateia; vi o terror psicológico, desenfreado, com o qual se conseguia sacrificar toda consideração moral [...], quando se tratava da meta ideológica”. E ele continua: “Tudo isso já aflige bastante, mas provoca inexoravelmente o teólogo quando a ideologia é apresentada em nome da fé e da Igreja, utilizadas como seu instrumento. A maneira blasfema como então se zombava da cruz como sendo um sadomasoquismo, a hipocrisia com que alguns – quando lhes era útil – continuavam se apresentando como fiéis à religião, a fim de não correrem o risco de perder os instrumentos para suas próprias finalidades”.

Sendo assim, durante este tempo, Ratzinger aliou-se a dois teólogos protestantes para frear os desejos dessa deturpação da fé, como ele explica: “A situação na Faculdade de Teologia Evangélica era essencialmente mais dramática que a nossa. Mas, afinal, estávamos no mesmo barco. Com dois teólogos evangélicos, [...] Ulrich Wickert e [...] Wolfgang Beyerhaus, elaborei um plano comum de ação. Achávamos que as controvérsias confessionais anteriores eram de somenos importância em comparação com o desafio diante do qual agora estávamos, e no qual tínhamos de representar, conjuntamente, a fé no Deus vivo e no Cristo, o Verbo encarnado”. Tendo em mente os perigos que a “a destruição da teologia [...] pela politização no sentido do messianismo marxista” traria tanto para o fundamento da fé católica quanto para o da fé protestante, Ratzinger soube enxergar que não era possível discutir as diferenças entre católicos e protestantes enquanto o fundamento da fé cristã era atacado. Era preciso, primeiro, vindicar as questões centrais da crença cristã ou nem mesmo os protestantes teriam mais algo contra o que protestar, uma vez que era o próprio Cristo e sua salvação que agora que estavam sob ataque dos marxistas.

Publicidade

O exemplo de Ratzinger serve como parâmetro para todos nós, sobretudo numa época em que o cristianismo se torna cada vez mais perseguido e odiado, e os esquerdistas lutam para suprimir as igrejas de participação na vida pública para substitui-las por ONGs. Obviamente, dentro de seus respectivos templos, os católicos continuarão ensinando sua fé, e os protestantes e pentecostais continuarão fazendo o mesmo em seus templos. Não estou defendendo aqui o relativismo ou minimalismo doutrinal. Os católicos, protestantes e pentecostais devem ter consciência de suas próprias identidades denominacionais. Mas estas não podem ser um empecilho para a unidade pública em prol da guerra cultural: a defesa das liberdades básicas, inclusive religiosa; da democracia representativa; da vida desde a sua concepção; do casamento entre um homem e uma mulher; da educação dos filhos pelos pais; e da luta contra a corrupção, a criminalidade e a violência. Esses são problemas que afetam a todos os cristãos de todas as denominações e não podem, sob pretexto algum, ser negligenciados por eles.

Uma vigorosa exortação

Nos últimos anos, esquerdistas queimaram igrejas no Chile, no Canadá e nos Estados Unidos. Igrejas foram invadidas no Brasil e na Venezuela. E ataques também foram registrados contra igrejas na Argentina, França, Espanha, México e Cuba – a maioria delas católicas, mas templos protestantes e pentecostais também foram alvos de extremistas esquerdistas ou islamitas. Agora, na Nicarágua, o governo esquerdista expulsou do país o núncio apostólico Waldemar Stanislaw Sommertag, prendeu três padres, fechou emissoras de rádio católicas, retirou três canais católicos da programação da televisão por assinatura e invadiu uma paróquia, de onde foram expulsas 16 freiras missionárias da ordem fundada por Madre Teresa de Calcutá, após celebrar uma missa. E Rolando Alvárez, bispo de Matagalpa, passou vários dias cercado na cúria diocesana até que a polícia finalmente invadisse o prédio e o levasse preso – todas estas violências contra o cristianismo ocorrem diante do silêncio cúmplice da esquerda brasileira. A fé que construiu a civilização ocidental é, agora, vilipendiada e atacada pela esquerda, que odeia o cristianismo e a liberdade religiosa. Até quando vamos ficar em silêncio diante da perseguição? O que mais precisará acontecer para que as pessoas percebam a onda de cristofobia patrocinada pelas esquerdas que varre o ocidente?

É tempo de católicos, protestantes e pentecostais se unirem publicamente na guerra pela civilização, contra a sanha revolucionária dos esquerdistas

Recentemente, dom Gregório Paixão, monge beneditino e bispo diocesano de Petrópolis (RJ), abordou a escalada de perseguições e intolerância contra os cristãos em todo o mundo:

“Tentam calar a voz da Igreja. E o número de cristãos, não apenas católicos, que são mortos, exatamente pelo nascimento de ideologias que desejam matar Deus e, porque não conseguem, matam a pessoa humana. Vejam a situação da [...] Nicarágua, padres sendo expulsos das igrejas [...], imagens sendo quebradas. [...] Vejam a situação da Venezuela, graças a Deus abrimos as nossas portas para recebermos esses irmãos, muitos deles cristãos perseguidos também pela fé. [...] Vejam a situação do Chile. Cada vez mais, vivemos um clima de perseguição, simplesmente porque dizem [que] o poder e as ideologias devem estar acima das pessoas e Deus deve ser morto definitivamente do coração da humanidade. Matem Deus [...] e os homens também serão mortos por causa de alguns”.

Publicidade

Dom Gregório, então foi ainda mais direto e apontou o caminho para os cristãos enfrentarem esse tempo que se afigura na América Latina e resistirem aos representantes dessas ideologias que lutam para tomar o poder no Brasil: “A nossa resposta é resposta de amor, jamais será resposta de ideologia, mas será uma resposta de fé, porque nós sabemos em quem acreditamos, sabemos quem é o Senhor e nós sabemos que a verdade liberta. Cristo nos libertou e nós desse modo viveremos por causa dele e falaremos ao mundo da fé que trazemos no nosso coração. [...] Assim, meus irmãos, não tenhamos medo, tenhamos coragem”.

Até quando vamos ficar em silêncio diante da perseguição? O que mais precisará acontecer para que as pessoas percebam a onda de cristofobia patrocinada pelas esquerdas que varre o ocidente?

A divisão dos cristãos deveria ser vista como um escândalo. Mas este escândalo poderá ser ainda maior caso os cristãos deixem a alma brasileira ser escravizada pela cultura da morte esquerdista. Portanto, que católicos, protestantes e pentecostais se unam na luta pública contra a ameaça esquerdista que nos rodeia, guiados pelas palavras de Francis Schaeffer e C. Everett Koop:

“Com Cristo como Salvador e Senhor, precisamos fazer tudo que pudermos para levar outras pessoas a Cristo. Ao mesmo tempo, precisamos usar toda a prática constitucional para evitar o surgimento de governos autoritários e a perda da humanidade na sociedade. [...] Imploramos àqueles de vocês, cristãos, para usar toda a sua influência na luta contra a perda crescente da humanidade: por meio da legislação, da ação social e de outros meios à sua disposição, de forma particular e publicamente, individual e coletiva, em todas as áreas da vida. [...] Não deixem que sua única base, sua única esperança para continuar, a saber, a Bíblia, seja enfraquecida por quaisquer meios sutis. A Bíblia é verdadeira em todas as suas partes e ela provê a verdade da salvação, se tomada como um todo, e também a base da moralidade, para funcionar na vida diária. Então nós, que somos cristãos, precisamos lutar com determinação e sacrifício [...]. Assim, o mundo verdadeiramente sentirá nossa presença em seu meio como o verdadeiro sal da terra. Esse sal será verdadeiramente antipútrido [...] e também ajudará a remover a malignidade purulenta do mal que nos rodeia”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
Publicidade