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“(…) você vai aprender na prática, no dia a dia da vida real que precisa acontecer além do seu Power Point e do seu escritório. Experimente, busque feedbacks reais. É assim que se constroem os caminhos certos”, aconselha João Kepler no artigo desta semana.
“(…) você vai aprender na prática, no dia a dia da vida real que precisa acontecer além do seu Power Point e do seu escritório. Experimente, busque feedbacks reais. É assim que se constroem os caminhos certos”, aconselha João Kepler no artigo desta semana.| Foto:

Em vários textos meu eu reforço a ideia de que a gente aprende quando realmente faz. Acredito que é validando que se aprende, mas não é só um teste que vai provar que vai funcionar, são várias provas juntas.

Isso quer dizer que, na prática, no desenvolvimento mesmo, é que aparecerão os problemas e os desafios reais, não apenas especulações e/ou projeções de como “poderia acontecer”. E, cá entre nós, isso faz toda a diferença. Entre ter uma ideia, projetar e entregar o que se pretendia, existe um enorme abismo onde boa parte das pessoas caem.

Para que isso não aconteça, mude a perspectiva do "eu sei que estou certo!" para "como eu sei que estou certo?". Isso vai despertar os porquês e a humildade necessária para balancear sua audácia e arrojo. E assim buscar o equilíbrio para observar outros ângulos não contemplados antes.

Testar o seu produto ou serviço é a única forma - pelo menos a mais indicada - para você ter certeza se está no caminho certo. Ou então descobrir o que precisa mudar e/ou melhorar.

E sabe o que é mais interessante neste processo de validação?

O planejamento é fundamental para fazer com que qualquer projeto saia do papel. Mas na hora do “vamos ver”, muitas vezes, o produto ou serviço que você tem em mente pode nem ser o grande destaque da empresa, mas sim o excelente atendimento dos funcionários ou a maneira de se comunicar com os clientes nas redes sociais, por exemplo.

E você só saberá disso.. testando. Errando e acertando, ciclo vencido após ciclo vencido.

Por fim, dificilmente uma ideia pode crescer sem um investimento inicial. Caso não possua renda o suficiente para lançar seus produtos e serviços, é possível arranjar um ou mais sócios.

Sem contar que quando sua empresa entrar no mercado, ela precisará de dinheiro para que consiga se manter nos próximos meses, até que os lucros consigam suprir todas as despesas. Se não houver um plano para sustentá-la, sua boa ideia pode acabar fechando as portas já no início.

E lembre-se de que pessoas de sucesso não são aquelas que não cometem erros, mas sim as que aprendem com eles. Ao invés de ver suas falhas como um erro, você pode analisar e descobrir o que poderia ter feito, quais obstáculos você podia ter evitado, e outros aspectos que você saberá corrigir em uma próxima situação.

E tudo isso você vai aprender na prática, no dia a dia da vida real que precisa acontecer além do seu Power Point e do seu escritório. Experimente, busque feedbacks reais. É assim que se constroem os caminhos certos.


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