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resumo da semana
A execução de um médico, a tragédia que é ter Flávio Dino no STF e a injustiça nos julgamentos do 8 de janeiro foram temas das colunas da semana.| Foto: Colagem de Luani Ceschim

O que se segue abaixo é um resumo comentado das colunas que publiquei ao longo da semana. Esse resumo compõe também a minha newsletter – que você recebe no conforto do seu e-mail todas as sextas-feiras. Não sabe como receber? Não tem problema. Eu explico para você que basta informar seu e-mail no campo abaixo. Sim, esse daí com a minha cara feia.

“Gordola” 

A semana começou com a notícia de que a Justiça aceitou (sim, aceitou!) a queixa-crime do ministro Flávio Dino contra o agora exilado Monark. O motivo? Um apelido simpático: gordola. Dá para acreditar num negócio desses? Um ministro da Justiça usando o aparato repressivo do Estado por causa de um apelido de pátio de escolinha? Bom, no país em que ministro do Supremo Tribunal Federal usa o aparato repressivo do Estado para perseguir quem o xingou (e foi xingado) em Roma, isto é, num território onde as autoridades brasileiras não têm jurisdição, tudo é possível. Pateticamente, totalitariamente, brasileiramente possível. 

CLIQUE ANTES QUE BATA AQUELA FOMINHA: “Gordola”: reação de Flávio Dino ao simpático apelido revela tirano em potencial 

Injustiça 

Esta semana também ficamos conhecendo a Dona Jupira. Aos 57 anos, avó e cuidadora de um rapaz com transtornos mentais, ela foi sumariamente julgada por Alexandre de Moraes & Cia. e sentenciada a 14 anos de prisão por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Traduzindo: uma senhorinha foi tratada como uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, como uma golpista que pretendia derrubar um Lula – que nem estava em Brasília naquele dia. E assim julgada pelo tribunal que foi criado para, ironia das ironias, nos proteger do Estado, esse mamute sempre dado a injustiças. Essa democracia relativa, hein? É cada uma...! 

CLIQUE PARA SE REVOLTAR (PORQUE VOCÊ VAI): Dona Jupira e a injustiça revoltante e imoral de Alexandre de Moraes & Cia.

Dança dos Famosos 

A história a seguir é uma adaptação de um continho intitulado “A Valsa Perfeita de Antônio Callado”. Quando o escrevi, há cinco anos, estava mais interessado em literatura do que em política, e o sonho de voltar ao jornalismo e de me tornar cronista era só isso: um sonho. Pois bem. Troquei Antônio Callado por Alexandre de Moraes na Dança dos Famosos e o resultado é este: formando dupla com Cármen Lúcia, o ministro mais amado do Brasil espera ansiosamente pelo voto decisivo de Randolfe Rodrigues. Quem apresenta o quadro é o Faustão – agora de coração novo. E a plateia é formada por deslumbrados jornalistas.
 
CLIQUE QUE O SHOW JÁ VAI COMEÇAR! “Os cupins da democracia”: Alexandre de Moraes está na final da Dança dos Famosos

Melhores 

Não na Gazeta do Povo (graças a Deus e aos melhores leitores do mundo!), e sim nas redes sociais, estou sendo xingado de “covarde” e “frouxo” por causa deste texto em que digo que a direita conservadora e cristã (sobretudo cristã) tem que ser melhor do que a esquerda que vive tripudiando do sofrimento alheio e fazendo política sobre caixões. E tudo bem, já sabia que seria assim. Mas é meio estranho notar que se vive rodeado de pessoas que estão plenamente satisfeitas consigo mesmas, que andam por aí cheias de certezas e que não sentem a menor vontade de serem melhores do que seus inimigos. Pessoas para as quais só importa a vitória do seu lado. Sei lá. É estranho. 

CLIQUE, MAS REZE UMA AVE MARIA ANTES: Irmão de Sâmia Bomfim é assassinado e direita tem a chance de mostrar que é direita 

Inverno da nossa desesperança

“O inverno da nossa desesperança” é o título de um livro de John Steinbeck. Do comunistíssimo John Steinbeck, mas isso não vem ao caso. O que importa é que eu gosto da dramaticidade da expressão e é por isso que a usei neste texto em que proponho ao leitor que ele se coloque no lugar do Lula (não é fácil, eu sei) e escolha o próximo ministro do STF entre os pangarés azarões e favoritos aventados pelos analistas políticos: Flávio Dino, Jorge “Bessias”, Bruno Dantas ou Luís Felipe Salomão? Tem até uma enquete no final para você deixar registrada a sua preferência. 

CLIQUE PARA SE PÔR NO LUGAR DO LULA:  Dino, “Bessias”, Dantas ou Salomão: quem você prefere no STF dos nossos pesadelos?

Polzo recomenda

Agora vou recomendar e toda semana é a mesma coisa: ou Marcio Campos ou Francisco Escorsim ou Marcio Campos ou Francisco Escorsim. A verdade é que hoje eu pretendia trazer o texto de outro colunista, mas aí o... Francisco Escorsim publicou esta belezinha aqui e não deu para ignorar. No texto, meu amigo esmiúça a soberba de Luís Roberto Barroso. Olha só este trecho: “O senhor ministro não pede bênção, ele espera merecer uma bênção. São coisas bem diferentes. Quem pede bênção é humilde. Quem acha que bênção é um prêmio para algum suposto mérito demonstra o contrário da humildade”. 

CLIQUE PARA ABENÇOAR O CHICO, NÃO O BARROSO: A bênção do ministro Barroso 

Baú do Polzo   

Adoro Guimarães Rosa e comecei a gostar dele por causa de um conto intitulado “Famigerado”. O conto está na coletânea “Primeiras Estórias” e se refere a essa palavra que um jagunço ouviu e não sabe se é elogio ou xingamento. Ao se deparar com a própria ignorância, o jagunço procura um professor para saber como deve reagir – com alegria ou raiva? Bom, aí em meio a discussões sobre termos novos e muitas vezes incompreensíveis, escrevi uma versão atualizada do conto e o intitulei “Cisnormativo”. Para bom entendedor... 

CLIQUE PARA VOLTAR NO TEMPO: Cisnormativo   

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