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Loretta E. Lynch, procuradora-geral dos EUA, fala sobre as prisões feitas em Zurique. | Justin Lane/EFE
Loretta E. Lynch, procuradora-geral dos EUA, fala sobre as prisões feitas em Zurique.| Foto: Justin Lane/EFE

A Procuradoria Geral dos Estados Unidos evitou nesta quarta-feira (27) fazer comentários sobre o futuro do presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, mas disse que a investigação por suposta corrupção nessa organização segue em curso. “Não vamos fazer comentários sobre ninguém que não esteja incluído na folha de acusações”, afirmou a procuradora-geral, Loretta E. Lynch, em entrevista coletiva em Nova York.

O futebol deixou de ser um negócio para se tornar uma atividade criminosa

Loretta E. Lynch, procuradora-geral dos EUA

Acompanhada por outras autoridades americanas, Lynch anunciou acusações contra 14 pessoas ligadas à Fifa por diversos crimes, a maior delas a de crime organizado. Entre os acusados não está Blatter, mas dois vice-presidentes da organização, um deles José Maria Marín, ex-presidente da CBF.

Apesar da insistência dos jornalistas, nem Lynch nem a procuradora federal do distrito do leste de Nova York, Kelly Currie, quiseram dar detalhes sobre se as investigações que ainda estão em curso afetam o presidente da Fifa. “Não podemos especificar quais são os alvos das investigações vigentes”, reiterou Lynch.

Por sua vez, Currie ressaltou também que as investigações “vão continuar”, mas não declarou contra quem ou em que linhas de atuação. “A mensagem é clara: estas condutas não serão toleradas”, insistiu Currie.

A procuradora-geral dos Estados Unidos disse que, de todas as acusações anunciadas, que incluem as de fraude maciça e lavagem de dinheiro, a mais grave é a de crime organizado. “O futebol deixou de ser um negócio para se tornar uma atividade criminosa”, afirmou Lynch.

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