Vacina contra a Covid-19.| Foto: José Fernando Ogura/AEN
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Foi rejeitada pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC) o projeto que pretendia colocar no fim da fila os chamados “sommeliers” de vacina – as pessoas que tendo a oportunidade de se imunizarem contra a Covid-19 não o fazem por não haver disponível no dia a marca de vacina de sua preferência. O texto foi apreciado pelo plenário da Câmara na sessão desta terça-feira (24), e foi rejeitado pelo placar de 22 votos contrários e oito votos favoráveis, além de quatro abstenções.

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A matéria, de autoria dos vereadores Jornalista Márcio Barros (PSD) e Marcelo Fachinello (PSC), ganhou na semana passada o caráter de urgência na casa. Por isso, não poderia ter a votação adiada. Nos debates no plenário, os favoráveis à proposta defendiam que essa postura de escolher a marca da vacina “individualmente pode ser que não seja prejudicial, mas no conjunto atrapalha a organização”, como fez o vereador Márcio Barros.

Do outro lado, houve posicionamentos sobre a possibilidade de a lei só vir a ser sancionada após o fim do período de vacinação. “O projeto é extemporâneo. Estamos gastando uma energia absolutamente desnecessária porque o projeto é inócuo”, apontou Denian Couto (Podemos).

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Outros, como Dalton Borba (PDT), questionaram a constitucionalidade da ação. O pedetista alegou também que a punição prevista na lei seria “desproporcional”, já que na avaliação do vereador o cidadão poderia correr risco de morrer de Covid-19 ao ser colocado no fim da fila. “É sim violar seu direito de saúde, seu direto à igualdade. Ele não abriu mão de sua vacinação”, defendeu o vereador.