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Com os suspeitos, polícia encontrou cadernos de anotações e migueitos - peças de ferro para furar pneus em fugas. | Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
Com os suspeitos, polícia encontrou cadernos de anotações e migueitos - peças de ferro para furar pneus em fugas.| Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Duas mulheres e um homem foram presos domingo (23) suspeitos de participar do ataque à Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I), na região metropolitana de Curitiba. Em ação cinematográfica, com diversos veículos incendiados e tiroteio com armas de grosso calibre, 29 detentos fugiram da unidade no último dia 11 de agosto.

O trio foi preso em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, após agentes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, encontrarem um dos veículos utilizados na ação em uma oficina mecânica no bairro Borda do Campo. Dentro do veículo, que era roubado, os policiais encontraram indícios da participação na fuga: garrafas pet usadas para transportar a gasolina que incendiou veículos no entorno do presídio e no Contorno Leste, além de miguelitos, pequenas peças de ferro retorcido que são espalhados no chão para furar pneus. Tanto o incêndio dos veículos quanto os miguelitos foram usados para atrapalhar o acesso de reforço policial durante a fuga.

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Após encontrar o carro, policiais do Cope foram ao endereço onde estava o trio e lá encontraram mais indícios da participação na fuga: um caderno com anotações, além de drogas.

Além do trio, o Cope também prendeu há 11 dias um agente carcerário suspeito de participar da fuga. O agente, um funcionário PSS - contratado por Processo Seletivo Simplificado e não por concurso - é suspeito de repassar informações que ajudaram o grupo criminoso no resgatou na PEP I. Ao ser preso, o carcereiro estava com um veículo de luxo, um Porsche Cayenne.

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Foragidos

Quase 15 dias após a fuga, apenas seis detentos foram recapturados - o mais recente estava a mais de 700 km e distância do presídio, no Paraguai. Entre os 23 presos que seguem foragidos está Ozélio de Oliveira, um dos líderes do PCC com diversas fugas de presídios e que comandou em 1998 o sequestro do cantor Wellington Camargo, irmão da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. O sequestro de Wellington chocou pela brutalidade: o cantor, que é deficiente físico, teve a orelha decepada no cativeiro.

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