| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo/Arquivo

Uma das testemunhas que estavam na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais, quando o jogador de futebol Daniel Côrrea Freitas foi agredido, afirmou que tentou chamar uma ambulância para socorrê-lo, mas foi impedida por Edison Brittes Junior. O empresário confessou que matou Daniel em um matagal da cidade. A informação é de Evellyn Brisola,de 19 anos que ficou com o atleta na festa de Allana Brittes, filha do empresário, e foi divulgada por meio do advogado dela, Luis Roberto Zagonel.

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“Ela falou para chamarem o Siate, mas foi abruptamente repelida por Edison [Brittes Junior] . Ele não deixou ninguém chamar a ambulância e ordenou que todos ficassem na casa. Quando saiu com Daniel dentro do porta-malas, ordenou que limpassem o sangue que havia ficado na residência”, contou Zagonel. Assustadas, as testemunhas obedeceram e foram obrigadas a ficar dentro da casa até o retorno de Edison. “Ela ficou e obedeceu, por medo do que poderia acontecer”, afirmou o advogado.

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Em seu depoimento, Evellyn também ajudou a polícia a identificar o 7.º preso suspeito de participação no crime. Eduardo Purkote, detido na quinta-feira (15), tem um irmão gêmeo idêntico e ela o identificou pela roupa que ele usava na noite em que Daniel foi agredido e assassinado.

“O próprio Juninho (Edison Brittes Júnior, assassino confesso) falava da participação de um dos gêmeos, assim como outra testemunha. Evelin ratificou que era Eduardo quando foi perguntada e lhe mostraram uma foto”, afirmou Zagonel. “Ela está extremamente abalada, tá assustada e com medo da própria sombra”, complementou. No entanto, diferente do divulgados em alguns veículos de comunicação, a jovem não foi ameaçada por ninguém após as prisões.

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Ainda de acordo com o advogado, Evelin chegou a receber um telefonema de Edison Brittes para que fosse até o shopping combinar a história que seria contada para a polícia, mas ela se recusou a participar da farsa, que já foi descoberta durante a investigação.

O advogado da família Brittes, Cláudio Dalledone Júnior, tem defendido que seja feita uma acareação para investigar os pontos divergentes apontados pelas testemunhas e pelos suspeitos.

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