A temperatura mínima de 16ºC fez os curitibanos saírem de casa com casacos nesta terça-feira (26).| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A camiseta, o shorts e o chinelo, tradicionais no calor do fim de ano, foram trocados pelo casaco, bota e guarda-chuva nesta terça-feira (26). Depois de um Natal chuvoso, Curitiba amanheceu com garoa e temperatura de 16ºC, o que trouxe uma cara de inverno a Curitiba.

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Para sair às ruas, muitas pessoas, como a estudante Giovana Cristina Johnsson, de 13 anos, e sua mãe Liliane Cristina Johnsson, 34, precisaram revirar o guarda-roupa à procura de uma blusa mais quente. “Nossas roupas de frio já estavam todas guardadas porque semana passada estava muito calor. Precisamos sair procurando alguma coisa quente para vestir hoje de manhã”, comentaram.

Já o bancário aposentado Ozires Milani, 77, não teve tanta dificuldade. “Estou acostumado com esse clima. Afinal, é Curitiba sendo Curitiba”, brincou, enquanto ajeitava o casaco de lã.

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Liliane e Giovana Johnsson tiveram que revirar o guarda-roua em busca de blusas. 

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Natural da capital paranaense, ele sempre sai de casa no bairro Juvevê carregando uma blusa e um guarda-chuva. “Eu nasci aqui, morei alguns anos em Foz do Iguaçu e no Rio de Janeiro, mas voltei em 1980. São 37 anos de volta a Curitiba. Já deu tempo de aprender a lidar com esse clima”, completou.

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Comércio em prontidão

Ainda que o frio tenha retornado à Curitiba, os comerciantes da Rua XV de Novembro afirmam que ele ainda não afetou as vendas. “Não veio ninguém procurando calçados de frio esta manhã”, afirmou Jennifer Correia, 26, gerente da Scarpinni Calçados. Mesmo assim, ela garante que a loja está pronta para atender os clientes que precisarem de botas ou calçados fechados em pleno verão. “Nós temos produtos assim o ano todo porque sempre saem. Neste mês de dezembro mesmo, já vendemos várias botas”, confirma.

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O mesmo acontece na loja Superbonita, onde a gerente Suelen Aparecida Teixeira, 25, também mantém um estoque variado em todas as estações. “É só mudar o tempo que chega alguém procurando um casaquinho ou um cardigã”. Por isso, ela está à espera desses clientes mais friorentos. “Tenho certeza que à tarde vamos atender pessoas de outras cidades que chegaram a Curitiba e se depararam com o frio. Como na mala não veio roupa mais quente, elas saem à procura”, revela.