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Largo da Ordem, região de casarões históricos em Curitiba
Largo da Ordem, região de casarões históricos em Curitiba| Foto: André Rodrigues / Arquivo Gazeta do Povo

Um grupo formado por 200 pequenos comerciantes dos setores de gastronomia, entretenimento, bares, salões de beleza e lojas está pedindo para que a prefeitura de Curitiba decrete lockdown (fechamento total) na cidade. O motivo alegado tem relação com o aumento no número de infectados pelo novo coronavírus e a alta ocupação das UTIs públicas. O movimento Fechados Pela Vida queria chegar a 7500 assinaturas em abaixo-assinado que será entregue para as autoridades do município. Porém, até a publicação desta reportagem, o número já tinha sido superado, chegando a 11,6 mil assinaturas.

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A ideia dos organizadores é sensibilizar os curitibanos de que o momento pede o fechamento de todos os setores, em prol da vida. Nem mesmo o protocolo adotado na cidade que passou a operar desde a última segunda-feira (15) com a bandeira laranja dissuadiu o grupo. Ieda Godoy, proprietária do Mafalda Café e Bistrô, no Centro de Curitiba, relata que apesar de ter prejuízos com a porta fechada ao público, o momento não é de pensar somente no lado financeiro, e sim, na prioridade de salvar pessoas.

“O movimento surgiu oficialmente no dia 17 de abril. Trabalhamos em prol do controle da pandemia, pela vida. E tudo que buscamos até agora é a conscientização dos governos, assim como apoio econômico, para que nossas empresas não fechem. A sociedade em geral está ao nosso lado”, disse a comerciante.

Medidas amplas

Além de pedir o lockdown em Curitiba – que inclusive chegou a ser tratado pela secretária de saúde de Curitiba, Márcia Huçulak e também pelo secretário de saúde do Paraná Beto Preto -, o movimento Fechados Pela Vida reforça que é preciso fortalecer outros pontos importantes para a manutenção do comércio pós pandemia. Controle do transporte público; transparência de dados sobre leitos; plano econômico para sobrevivência de empresas, principalmente pequenas ou médias, profissionais autônomos e desempregados; facilitação de linhas de crédito; redução ou subsídio de tributos municipais e estaduais; auxílio para os setores de entretenimento e cultura e campanhas educativas para conscientização e educação da população em cada estágio do enfrentamento da pandemia.

Para assinar o abaixo-assinado, basta entrar nas redes sociais do Fechados Pela Vida.
Instagram: instagram.com/fechadospelavida
Facebook: facebook.com/fechadospelavida
Twitter: twitter.com/fechadosvida

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