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Em dia de confronto decisivo com o Grêmio, Adauto é lembrado pelos atleticanos. O atacante de 33 anos fez história ao marcar três gols e sofrer um pênalti na semifinal da Copa Sul-Minas de 2002, vencida pelo Rubro-Negro por 5 a 1 em pleno Estádio Olímpico. Foi aclamado pelos paranaenses – e quase linchado pelos gaúchos por causa de um mal entendido.

Tudo culpa de uma camisa. Após começar o jogo no banco de reservas e entrar no lugar de Ilan, Adauto comemorou cada um dos seus gols levantando o uniforme. Embaixo, a outra camisa mostrava os dizeres: "Eu já sabia". Frase encarada como provocação pelos gremistas.

"Após o jogo de volta [empate por 1 a 1], em que nos classificamos na Arena, alguns jogadores e até o técnico Tite vieram para cima de mim porque achavam que eu estava debochando do Grêmio. Mas não é verdade", garante Adauto, que ainda não se aposentou oficialmente, mas já tem uma escola de futebol em Santo André. "O que aconteceu é que 19 jogadores eram convocados e um sempre era cortado do banco de reservas antes do jogo. Por isso eu fiz essa camisa", justifica, aos risos.

Para tristeza dos tricolores, coincidiu que naquele dia o técnico Geninho resolveu convocá-lo. "O Grêmio era uma seleção. Foi um dia maravilhoso. Ficou na memória do torcedor e marcado na minha carreira" comemora. "Até hoje tenho uniforme, chuteira, troféus, jornal, tudo daquele jogo", completa.

Depois do Atlético, Adauto passou pelo futebol da República Tcheca e da Eslováquia, além de Ponte Preta, Santa Cruz e Grêmio Prudente. Hoje, mesmo que a distância, irá se juntar à corrente pró-Atlético. "Aposto que vai ser com vitória", fecha, com conhecimento de causa.

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