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Mistério: o técnico Vagner Mancini não quis confirmar a escalação de Marcelo | Daniel Castellano, enviado especial/Gazeta do Povo
Mistério: o técnico Vagner Mancini não quis confirmar a escalação de Marcelo| Foto: Daniel Castellano, enviado especial/Gazeta do Povo

Ele não é um fazedor nato de gols, nem desponta como o nome mais badalado do time. Mas hoje, às 21h50, em Porto Alegre, cabe ao atacante Marcelo Cirino, mesmo que ainda não esteja 100% recuperado de lesão, o papel de protagonista do Atlético no duelo contra o Grêmio, que vale a classificação para a final da Copa do Brasil. Um empate basta para o Furacão alcançar a decisão inédita.

Aos 21 anos, o maringaense virou referência do rápido time de Vagner Mancini. Dono de uma arrancada digna de fundista e capaz de dribles que entortam a marcação adversária, o avante torna o contra-ataque atleticano uma arma perigosa. A teórica condição inicial do duelo, com o Tricolor necessitando do resultado já que perdeu em Curitiba por 1 a 0, acentua a importância da presença do camisa 7 em campo.

Mesmo em recuperação de lesão muscular, ele vinha sendo preparado para desequilibrar o confronto a favor do Rubro-Negro. Oficialmente, no entanto, sua escalação permanece como uma incerteza.

Marcelo machucou a coxa esquerda no primeiro tempo da derrota para o Goiás, pelo Brasileiro (20/10). Desde então, o clube montou uma "operação de guerra" para colocá-lo em condições de jogo. Com recuperação estimada em duas semanas, ele chega à semifinal no prazo mínimo, após ter desfalcado a equipe em quatro duelos.

Nem Paulo Baier e Éder­son, que também sofrem com o desgaste da temporada, receberam o mesmo tratamento. "Estou legal. Vou para o jogo, só não sei se começo jogando. Quem decide é o Man­cini", desconversou o atacante ao desembarcar ontem no Aeroporto Salgado Filho.

Todo esforço para contar com Marcelo, no entanto, é uma clara indicação de que ele terá uma oportunidade hoje. Com cinco gols na temporada, o paranaense vive seu melhor ano no clube em que foi formado. Em 2011, por exemplo, chegou a ser emprestado ao Vitória em troca do fraco centroavante Adaílton. De volta na campanha da Série B, teve de conviver com a impaciência da torcida antes de finalmente engrenar.

Assim, foi peça importante na campanha do acesso sob o comando de Ricardo Drubskcy, hoje é titular absoluto com Mancini e mudou de status perante o torcedor. "Se ele está bem, é um jogador que ajuda muito. A gente ainda não sabe o que o Mancini vai fazer, mas o que for feito será para o bem do grupo. O importante é que está todo mundo bem para ajudar", comentou o goleiro Weverton.

Caso o camisa 7 não comece no onze titular, Dellatorre, que também não está em plena forma – foi substituído do jogo contra o Internacional, domingo, com dores no tornozelo – deve fazer dupla com Éderson. O lateral-esquerdo Pedro Botelho, que era a outra dúvida do treinador, não se recuperou de problema na coxa e nem viajou para o Rio Grande do Sul.

"O Marcelo vinha jogando muito bem tanto a Copa do Brasil quanto o Brasileiro. É um jogador muito bom, vem voltando de uma lesão e não sei se o Mancini vai colocá-lo de cara ou não. Mas acho que o importante é neutralizar não só ele, mas todas as jogadas fortes do Atlético", falou o gremista Renato Gaúcho.

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