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| Foto: Antonio Lacerda/ EFE

Dunguês

Dunga erra nomes e derrapa no português na volta à seleção:

"Vimos o Robben, da Holanda, o Müller, da Alemanha, o Jimenez, da Colômbia, todos eles participando para ajudar."

Dunga, confundindo nome do colombiano James Rodríguez.

"Nessa Copa, fazíamos reuniões para saber o que cada um estava pensando do futebol. Conversei com o Gullit, o Enrico Sacchi, o Boban, o Bakero."

Trocando o nome do ex-técnico italiano Arrigo Sacchi.

"Estamos abertos para ideias e sugerimentos."

Abrindo diálogo com a imprensa.

"O Klose podia ter quebrado o recorde antes, mas ele achou que era melhor ter o Klose inteiro. Imagina se um treinador faz isso no Brasil. Colocar um cara que está atrás de um recorde. As pessoas iam suicidar ele."

Falando do técnico Joachim Löw que deixou o artilheiro no banco mesmo com o 4 a 0 sobre Portugal.

Volta Taffarel?

Além de Dunga e Gilmar Rinaldi, a nova seleção brasileira poderá ter um outro campeão do mundo de 1994. O ex-goleiro Taffarel foi convidado para integrar a comissão técnica da CBF neste novo ciclo. Ele pode tanto assumir o papel de preparador de goleiros quanto o de auxiliar-técnico de Dunga. O ex-atleta trabalha atualmente no Galatasaray-TUR. Andrey Lopes, conhecido como Cebola, é cotado para ser auxiliar de Dunga – trabalharam juntos no Internacional em 2013.

A seleção brasileira iniciou ontem, dia 22, sua segunda fase com Dunga, 50 anos, como seu comandante. Após a primeira passagem entre 2006 e 2010, o ex-jogador foi apresentado novamente para ser o treinador do time nacional pelos próximos quatro anos, com foco no Mundial de 2018, na Rússia.

INFOGRÁFICO: Restrospecto de técnicos que voltam ao comando da seleção é negativo

Definida a queda de Fe­­lipão após a Copa, o nome de Dunga não despontou entre os favoritos para o cargo. Enquetes indicavam que mais de 70% dos torcedores reprovaram a opção da CBF por ele como o novo técnico do Brasil.

Em seu retorno, o gaúcho relatou que pretende reverter a rejeição ao seu nome, que pode ser explicada por dois fatores que estão associados: a eliminação da seleção no jogo contra a Holanda nas quartas da Copa de 2010 e a preferência dos brasileiros, expressa em pesquisa recente do Datafolha, por treinadores que jamais tinham treinado o time nacional. "Eu acredito muito no torcedor brasileiro. Minha meta é mudar a maneira de as pessoas pensarem a meu respeito", disse Dunga.

"Nelson Mandela tinha tudo contra e conseguiu mudar a forma de as pessoas pensarem com paciência. Espero que eu possa ter 1% da paciência dele", afirmou, fazendo a ressalva de que não sente a rejeição no dia a dia.

Prometeu seguir o pensamento pregado pela CBF, de integrar o trabalho das categorias de base da seleção com o do time profissional. "Vamos trabalhar juntos com as categorias de base, com o [Alexandre] Gallo [responsável pela base], e a coordenação do Gilmar. A CBF está nesse planejamento há dois anos e vamos dar sequência. Temos de colocar os jogadores aos poucos, e eles não vão entrar por serem novos, mas por competência", afirmou.

Ele deixou claro que o foco de seu trabalho será construir uma equipe para a Copa-2018, mas que o percurso até a Rússia será complicado. "Na minha primeira passagem, foi pedido para resgatar o valor da seleção, a camisa e obter resultados. Só conseguimos isso com resultados. A segunda passagem é preparar a seleção para a Copa de 2018", disse, avisando que não vai iludir o torcedor. "Não vou vender um sonho, vou vender uma realidade. E a realidade precisa de trabalho. Não podemos passar para o torcedor que somos os melhores."

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