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Ney Franco admite usar o Paranaense como "laboratório" para montar a base da Série B deste ano | Giuliano Gomes / Agência Gazeta do Povo
Ney Franco admite usar o Paranaense como "laboratório" para montar a base da Série B deste ano| Foto: Giuliano Gomes / Agência Gazeta do Povo

O técnico Ney Franco acredita em um Coritiba vencedor em 2010. O início de temporada está cercado de desconfiança por parte da imprensa e da torcida coxa-branca, mas o treinador não esconde que gostou das duas contratações feitas até aqui – a chegada dos meias Rafinha e Enrico –, e que espera por mais três caras novas nesta próxima semana. Enquanto os reforços não chegam, o comandante falou sobre a responsabilidade que terão os dez atletas que subiram da base.

"Logicamente que alguns eu conheço mais, outros vão ter oportunidade, tanto em treinamento como entrar em alguns jogos. Depende desses atletas ficar no elenco", comentou Ney Franco, que adiantou para que servirá o Estadual deste ano.

"Tenho certeza que de início vamos montar uma equipe e ir ajustando no Paranaense. A mudança no clube é muito grande. Drástica de orçamento e também no futebol, na nova equipe. É um ano de paciência. Vamos tentar colocar a equipe jogando bem e usar o campeonato até como um laboratório para na Série B colocar a equipe de novo na Série A".

A respeito dos nomes que indicou à diretoria, o técnico do Verdão se esquivou. "Algumas contratações em curso. Mas estamos dividindo esse trabalho, toda conversa sobre contratação está na mão do Felipe Ximenes (gerente de futebol)", comentou. Um dos nomes especulados é do atacante Maykon Leite, do Santos, um nome que agrada.

"É um jogador que vinha sendo um dos destaques, tinha tudo para ser considerado uma das revelações. Os jogos que fiz contra ele fez a diferença, eu estava no Botafogo. Até que teve a lesão. Se ele vir será uma aposta, uma parceria de mão dupla".

Para não falar apenas em hipóteses, Ney Franco também comentou a respeito de Enrico, atleta que conhece bem, desde os tempos de Atlético-MG e Ipatinga.

"Grandes equipes do futebol brasileiro têm jogadores que passaram pelo Ipatinga. Hoje no Coritiba temos a presença do Enrico. É um garoto que eu acompanho desde as categorias de base do Atlético-MG. Antes do Ipatinga já tive uma experiência positiva com ele e coincidentemente foi aqui em Curitiba, com a Seleção Mineira. Quando eu era técnico, fomos Campeões Brasileiros de Seleções no Couto Pereira. O Enrico fez o gol de empate e ganhamos nas penalidades", relembrou.

O primeiro teste para o novo Coritiba acontece nesta segunda-feira, quando Ney Franco dirige o time em um jogo-treino diante do Joinville-SC, no CT da Graciosa.

Torcida pode opinar sobre a reforma no Estatuto

A Comissão de Estudos para a Reforma Estatutária do Coritiba espera receber nos próximos dois meses sugestões da torcida alviverde para a reformulação do Estatuto do clube. Alguns estudos relativos e outras agremiações já estão nas mãos de Ademar Liedke Jr., Altair Ferdinando Patitucci, Cleverson Marinho Teixeira, Rogério Gonçalves Thomé e Ubirajara Custódio Filho, integrantes da comissão responsável pelos trabalhos. Contudo, outras alternativas poderão ser sugeridas pelos torcedores.

"A reforma do estatuto do Coritiba é um apelo não somente dos sócios, mas do próprio Conselho há muito tempo", disse Liedke Jr. A torcida, através de associados, poderá se manifestar até o dia 11 de março junto ao Conselho Deliberativo do Coxa. Após este prazo, a comissão terá 90 dias para definir as alterações e no mês seguinte o novo Estatuto será votado em plenário pelos conselheiros e associados, em Assembléia Geral a ser definida.

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