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Léo Itaperuna disputa a bola pelo alto com o goleiro do River Plate do Uruguai. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Léo Itaperuna disputa a bola pelo alto com o goleiro do River Plate do Uruguai.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O amistoso do Paraná com o River Plate, do Uruguai, nesta quinta-feira (12), foi vencido por 2 a 0 pelo Tricolor . Mas o amistoso internacional disputado na Vila Capanema, como preparação para a volta do Brasileirão, na próxima semana, também teve dois triunfos individuais no lado dos donos da casa. Léo Itaperuna e Alex Santana deixaram o campo em alta com o treinador, Rogério Micale , que ainda busca a melhor formação para o duelo com o Vitória, quarta-feira (18), pela 13ª rodada da Série A.

Léo Itaperuna, acostumado a fazer a função de atacante pelo lado do campo, foi testado como centroavante pelo comandante paranista. Apesar de ter falhado nas finalizações, deixando a torcida incomodada, o atleta teve o desempenho aprovado pelo chefe. “O Léo sobe muito, tem uma impulsão grande, apesar de não parecer. É forte, suporta o tranco dos zagueiros, tem muita mobilidade e sabe fazer bem as infiltrações. Saiu-se bem, estou satisfeito”, explicou Micale.

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Os elogios não significam ainda que ele tenha conquistado a vaga como referência da linha de frente paranista. A intenção do treinador é que Itaperuna dispute espaço com Carlos, que ainda não está 100% fisicamente, e Thiago Santos, autor do segundo gol contra os uruguaios, após entrar no segundo tempo.

Alex Santana e Raphael Alemão se cumprimentam após o gol de abertura do placar na Vila Capanema.Albari Rosa/Gazeta do Povo

O outro ganhador da noite foi Alex Santana, que acertou o travessão no início do confronto e participou do lance de abertura do placar. O volante, que estava sumido antes da parada para a Copa do Mundo, vem reconquistando lugar entre os titulares aos poucos. “Cresceu muito. Os números dele agora são outros, bem diferente do que de quando eu cheguei. Conversamos e ele entendeu a mensagem”, elaborou o técnico. Rogério Micale explicou que só não abre mão de intensidade para se movimentar de “área a área”.

“Ele tem qualidade e já mostrou isso. Mas não abro mão de intensidade. Está correspondendo. Só espero que com os elogios não volte aos níveis anteriores”, alfinetou o comandante tricolor, que se mostrou contente com o desempenho do atleta nos treinamentos. O dono da prancheta paranista destacou, porém, que tem três vagas para o meio de campo - dois volantes e um meia - e que a briga será grande, especialmente entre os cabeças de área. Leandro Vilela, Torito González e Johnny Lucas são concorrentes fortes nessa disputa. Wesley Dias e Johny surgem como opções.

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Além deles, a meia-cancha ainda conta com outras peças na concorrência pela trinca titular, mas com perfil mais ofensivo, como Carlos Eduardo, Biteco e Nadson. Volante de origem, Caio Henrique, que ora joga como segundo volante, ora como meia mais avançado, é outro a lutar pela vaga.

Questionado sobre as escolhas para o setor Tricolor, Micale argumentou como decidirá entre as opções. “A principio vão brigar [por vagas no meio de campo]. Acho supersaudável, porque eleva o nosso nível de qualidade dos jogadores. Também é um critério de momento. Se está tudo muito nivelado, é questão de quem suporta mais, quem está melhor preparado para o momento”, frisou.

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