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Imagem de um vídeo divulgado pela agência de propaganda do Estado Islâmico mostra homens que supostamente realizaram uma série de explosões suicidas no domingo de Páscoa no Sri Lanka | Foto: AMAQ/AFP
Imagem de um vídeo divulgado pela agência de propaganda do Estado Islâmico mostra homens que supostamente realizaram uma série de explosões suicidas no domingo de Páscoa no Sri Lanka | Foto: AMAQ/AFP| Foto:

O mundo viu com tristeza os covardes ataques que alvejaram cristãos e estrangeiros no Sri Lanka no domingo de Páscoa.

Os responsáveis pelos atentados pertenciam a um grupo terrorista local chamado National Thowheed Jamaath (Organização Nacional Monoteísta, em tradução livre), que apareceu nas notícias em dezembro passado, quando seus membros foram acusados de destruir estátuas budistas no Sri Lanka (saiba mais sobre o NTJ aqui).

O Ministério da Defesa do Sri Lanka informou que os homens-bomba eram de famílias de classe média e alta, sendo que alguns receberam boa educação – pelo menos um deles estudou na Grã-Bretanha e na Austrália.

Na terça-feira, começou a circular um vídeo que mostra supostos membros do NTJ, com os rostos cobertos por cachecóis, jurando fidelidade ao Estado Islâmico. Especialistas já desconfiavam do envolvimento do EI com os ataques, que tiveram “o mesmo DNA” do Estado Islâmico. O grupo terrorista por fim emitiu um comunicado oficial assumindo a responsabilidade pelos ataques no Sri Lanka.

Isso mostra que, apesar de ter perdido todo o seu território – o seu califado, como eles chamam – o Estado Islâmico ainda mantém influência sobre grupos terroristas pelo mundo.

Especialistas em terrorismo afirmam que os ataques fazem parte de uma nova tática do EI para reconquistar relevância após as derrotas na Síria e no Iraque: aliar-se a pequenos grupos regionais para ganhar terreno no Oriente Médio e na Ásia e estimular conflitos em países com presença muçulmana.

Não bastasse isso, militantes do EI estão se reagrupando em campos de refugiados na Síria. Você deve lembrar que as Forças Democráticas da Síria conquistaram o último reduto do EI no país, em Baghouz. Os combatentes foram detidos e os residentes do local estão em campos para deslocados.

Em um desses campos, que abriga mais de 70 mil pessoas, um grupo de mulheres leais ao EI está aterrorizando as pessoas que elas consideram infiéis. “Elas nos tratam como cachorros!”, resumiu uma mulher, vítima das ameaças das militantes. Clique aqui para conhecer essa história.

Novo IRA

Outro grupo extremista que deu as caras novamente foi o IRA, ou melhor, o Novo IRA – grupo republicano dissidente que luta pela reunificação da Irlanda. Eles admitiram envolvimento na morte de uma jornalista de 29 anos durante confrontos na semana passada na Irlanda do Norte. Saiba tudo aqui.

Plano ousado

O líder de uma milícia armada nos Estados Unidos foi preso e revelou um plano ousado: membros do seu grupo estavam treinando para assassinar o ex-presidente Barack Obama, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e o bilionário democrata George Soros. Confira a reportagem deste link para saber mais sobre essa milícia.

Armas artesanais

Se nos EUA as milícias não devem ter dificuldades para encontrar todo tipo de armas, nas Filipinas não é bem assim. Fábricas clandestinas fornecem armas para terroristas, milícias e matadores de aluguel. Além disso, ajudam a colocar comida na mesa dos fabricantes artesanais. Conheça a história e veja fotos impressionantes.

Giro pelo autoritarismo

Na China, o controle ideológico da população está sendo feito por um app do Partido Comunista. Leia aqui.

No Egito, emendas para estender o governo autoritário de Sissi e dar a ele poderes nunca antes vistos no país foram aprovadas pela maioria esmagadora dos eleitores em referendo que levantou muitas suspeitas. Parece que a Primavera Árabe flopou.

A “primavera tropical” da Nicarágua também já foi mais promissora. Um ano após as revoltas no país, Ortega tem o controle novamente. Como? Te explicamos aqui e aqui.

Na Venezuela, o regime de Maduro tem facilitado o tráfico de cocaína para os EUA.

E o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, foi para a Rússia para um encontro com o presidente Vladimir Putin. Esta matéria explica o que os dois líderes esperam deste primeiro encontro.

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