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A Junta Militar no poder em Bangcoc anunciou hoje a criação de uma comissão anticorrupção que poderá investigar o patrimônio acumulado pelo milionário Thaksin Shinawatra, o premier tailandês deposto quarta-feira.

Composta por nove membros, a comissão nacional contra a corrupção será presidida pelo juiz Parnthep Klanarongran. Também fará parte do organismo um ex-acusador do primeiro-ministro.

Um dos comissionados afirmou que o organismo não tem o dever específico de investigar o premier deposto.

- O objetivo é frear imediatamente a corrupção entre os funcionários públicos e os políticos, mas não em particular os membros do último Executivo - disse o juiz da Suprema Corte, Wicha Mahakhun.

Apesar da declaração, o novo poder de Bangcoc parece dirigir sua atenção à riqueza de Thaksin, que construiu um verdadeiro império em torno de seu grupo, Shin Corp, que atua no setor das telecomunicações.

Em janeiro deste ano, a venda realizada pela família Thaksin do pacote de controle da Shin Corp a uma companhia de Cingapura suscitou protestos. O ex-premier não pagou nenhuma contribuição fiscal pela transação, num valor de US$ 1,9 bilhões.

Thaksin recebeu a notícia do golpe quando estava em Nova York em ocasião da 61ª Assembléia Geral das Nações Unidas. O general Sonthi Boonyaratglin, chefe do Exército e cérebro do golpe, suspendeu a Constituição e instaurou a lei marcial. Em duas semanas deverá ser nomeado um novo primeiro-ministro. As próximas eleições deveriam ocorrer um ano depois da redação da nova Carta Constitucional.

As informações são da ANSA.

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