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protestos contra EUA no Irã
Os iranianos seguram cartazes anti-EUA durante uma manifestação na capital Teerã em 3 de janeiro de 2020| Foto: ATTA KENARE/AFP

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã nesta sexta-feira (3) para protestar contra os "crimes" dos Estados Unidos, após o país ter reivindicado a autoria dos bombardeios que mataram o general Qasem Soleimani, em um aeroporto de Bagdá, no Iraque. Nas fotos, é possível ver iranianos queimando as bandeiras dos EUA e de Israel.

Com frases como "Morte aos Estados Unidos" e cartazes com a foto do general, os manifestantes lotaram as ruas ao longo de vários quarteirões no centro da capital iraniana depois das orações desta sexta. Mais cedo, o presidente, o ministro das Relações Exteriores e o Líder Supremo do Irã deram declarações de pesar e ameaças contra os EUA. O bombardeio foi classificado como um "ato de terrorismo" e "violação à soberania" do país.

"Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região, se vingarão", afirmou o presidente iraniano, Hassan Rohani. Enquanto isso, o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, declarou: "todos os inimigos devem saber que a resistência jihad continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva dos combatentes na guerra santa ainda é esperada".

Na manhã desta sexta, Khamenei anunciou que o brigadeiro-general Esmail Ghaan ocupará o posto deixado por Soleimani e que a Guarda irá permanecer "inalterada". Até o momento, ele era vice-comandante da força Al-Qods, responsável pelas operações estrangeiras do Irã.

Acompanhe a cobertura da Gazeta do Povo sobre a morte do general iraniano Qasem Soleimani:

Conteúdo editado por:Isabella Mayer de Moura
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