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O ditador venezuelano Nicolás Maduro expulsou a embaixadora da União Europeia na Venezuela
O ditador venezuelano Nicolás Maduro expulsou a embaixadora da União Europeia na Venezuela| Foto: Marcelo Garcia / Palácio de Miraflores / AFP

O regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro expulsou do país nesta segunda-feira (29) a embaixadora da União Europeia, Isabel Brilhante Pedrosa, horas após o bloco emitir sanções contra 11 parlamentares chavistas.

A diplomata terá 72 horas para deixar a Venezuela. "Vamos emprestar um avião para ela partir", disse Maduro.

"A Venezuela deve ser respeitada. Hoje, um grupo de oficiais da União Europeia se reuniu para analisar a situação da Venezuela, no maior estilo colonialista, intervencionista e supremacista", disse o ditador em discurso na televisão estatal repercutido pela imprensa venezuelana. "A União Europeia continua tendo a atitude arrogante de acreditar que é superior a nós e de determinar quem se comporta bem e quem se comporta mal", continuou.

Isabel Brilhante Pedrosa foi nomeada chefe da delegação da União Europeia na Venezuela em 2017, enquanto ocupava o cargo de cônsul-geral de Portugal em Caracas.

A União Europeia impôs sanções nesta segunda-feira contra 11 deputados da Assembleia Nacional que, sob ordens de Maduro, tentaram tomar o controle do parlamento em janeiro para retirar da presidência do órgão legislativo Juan Guaidó, que é reconhecido como presidente interino da Venezuela por dezenas de países.

Entre eles está o deputado Luis Parra, que foi eleito presidente da AN em uma sessão esvaziada e cheia de irregularidades.

"Os indivíduos adicionados à lista [de sanções] são responsáveis notadamente por agir contra a Assembleia Nacional, que funciona democraticamente, inclusive retirando a imunidade parlamentar de vários de seus membros, mesmo de seu presidente, Juan Guaidó. Ações que motivaram a decisão também incluem perseguições por motivos políticos e a criação de obstáculos para uma solução política e democrática para a crise na Venezuela, assim como graves violações a direitos humanos e restrições de liberdades fundamentais, como a liberdade de imprensa e de expressão", afirma comunicado do Conselho Europeu.

Com essa medida, 36 funcionários chavistas estão sob sanções da União Europeia que incluem proibição de viagens e congelamento de ativos.

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