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Ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque: ativista da Al Qaeda, Malika foi esposa do jihadista tunisiano Dahmane Abd Al-Sattar, que assassinou um líder da resistência anti-talibã dois dias antes dos ataques.| Foto: Arquivo Gazeta do Povo/AFP

Malika El Aroud, conhecida como "a viúva negra da Jihad", morreu nesta sexta-feira (7) na Bélgica aos 64 anos, de acordo com informações de veículos de comunicação do país. Ela estaria doente há tempos, segundo divulgou o jornal belga Le Soir.

Ativista da Al Qaeda, ela foi esposa do jihadista tunisiano Dahmane Abd Al-Sattar, um dos kamikazes que assassinou o comandante Ahmad Shah Massoud, líder da resistência anti-talibã no Afeganistão, apenas dois dias antes dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York.

No entanto, a "viúva negra" escapou de ser condenada pelo assassinato encomendado por Osama bin Laden, ainda segundo informações do Le Soir.

Malika se tornou uma das pessoas mais procuradas pelos serviços antiterroristas ocidentais por suas postagens na Internet contra jihadistas, e a Suíça a condenou por enaltecimento do terrorismo em seu blog.

De origem marroquina, Malika El Aroud também foi condenada na Bélgica em 2010 a oito anos de prisão, junto com outros seis terroristas, por ter planejado atentados no país, incluindo contra o Conselho Europeu, que não chegou a acontecer.

Como resultado desta sentença, as autoridades retiraram-lhe a nacionalidade belga em 2017 por "descumprir gravemente seus deveres como cidadã".

Desde então, ela só tinha nacionalidade marroquina e em 2019, a Bélgica decidiu extraditá-la para Marrocos, mas a entrega nunca aconteceu porque Rabat se recusou a fornecer os documentos necessários.

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