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Depois de dizer que “a Justiça no Brasil tem lado”, a deputada cobrou uma atitude dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Depois de dizer que “a Justiça no Brasil tem lado”, a deputada cobrou uma atitude dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.

Nesta quinta-feira (18), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) cobrou a instalação da CPI do abuso de autoridade para apurar abusos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A deputada publicou a cobrança nas redes sociais ao comentar a busca e apreensão autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes contra o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), por suposto envolvimento nos atos do 8/1.

“A natureza claramente persecutória da operação de hoje contra o nosso líder da oposição, Carlos Jordy,  mostra o nível do ataque ao Estado de Direito e a democracia que falsamente dizem defender e que estão dispostos a empreender pelo seu projeto de poder. Urge a instalação da CPI do abuso de autoridade do STF e do TSE, assim como as votações das PECs que versam sobre alterações no funcionamento dos tribunais superiores”, escreveu Zambelli na rede social X.

Depois de dizer que “a Justiça no Brasil tem lado”, a deputada cobrou os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), “diante do agravamento constante do quadro de inversão da ordem jurídica e ferimento de morte dos preceitos da Constituição, por quem justamente deveria protegê-la e resguardar o seu estrito cumprimento”.

Zambelli também lembrou que Pacheco tem se negado a apreciar pedidos de impeachment contra ministros do STF, dos quais 6 foram apresentados por ela.

“Que Justiça é essa que ordena buscas e apreensões em casas de pessoas honestas, pelo fato de serem oposicionistas a esse desgoverno e solta ou deixa de prender traficantes, corruptos e outros criminosos de toda ordem, ao arrepio da lei, incitando a violência, estimulando a impunidade e causando tanta insegurança jurídica?”, escreveu a deputada em outro trecho da publicação.

Mais cedo, ao comentar sobre o caso, o pastor Silas Malafaia também cobrou Lira e Pacheco e chamou o ministro Alexandre de Moraes de “ditador de toga”.

Nesta quinta-feira (18), a Polícia Federal (PF) deflagrou mais uma fase da “Operação Lesa Pátria” contra 10 alvos, entre eles, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

O gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados foi um dos alvos dos pedidos, com a Polícia Legislativa acompanhando a PF no local por volta das 7h10 da manhã.

Os policiais federais junto dos agentes legislativos passaram cerca de duas horas no gabinete do parlamentar, coletando objetos e equipamentos. Pouco depois, o local foi fechado sem funcionários - a Câmara está em recesso até o começo de fevereiro.

Carlos Jordy é líder da oposição na Câmara dos Deputados e disse pelas redes sociais que a medida é "autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal".

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