Graças à validação do polêmico indulto de Temer, assinado em 2017, condenados no Mensalão terão liberdade.
O ex-presidente Michel Temer.| Foto: Evaristo Sá / AFP

O ex-presidente Michel Temer rebateu, na tarde desta sexta-feira (27), as acusações do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em nota, ele escreveu: " Janot, além de mentiroso contumaz e desmemoriado, revela-se um insano homicida-suicida. As ocasiões em que esteve comigo foram para detratar e desmoralizar os possíveis integrantes de lista tríplice para Procurador-Geral da República e para sugerir que nomeasse alguém fora da lista. Não merece consideração". O ex-presidente é citado no livro de memórias "Nada Menos que Tudo", que Janot vai lançar ainda este mês. Na publicação, o ex-PGR revela que Temer e o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) teriam pedido que ele arquivasse a primeira investigação aberta contra o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), em março de 2015. No mesmo livro, Janot também conta, sem citar nomes, que entrou armado no STF para atirar em Gilmar Mendes.