A decisão do Supremo Tribunal Federal de barrar a reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, surpreendeu muitos políticos do Congresso. Entenda como será a corrida da presidência do Senado.
Entenda como será a disputa para presidência do Senado
Com a reviravolta no STF, a análise preliminar é que o resultado do julgamento zera o jogo sucessório nas duas Casas. Mas a disputa se torna mais imprevisível no Senado já que Alcolumbre pretendia se reeleger.
Pelo menos seis senadores já trabalham para se viabilizar como candidatos. Outros ainda analisam o terreno para decidir se lançam ou não seus nomes. Três das candidaturas postas vêm do MDB, que tem a maior bancada na Casa.
São os senadores Eduardo Braga (AM), líder do partido; Simone Tebet (MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça; e Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso.
O principal adversário do MDB deve surgir do PSD, legenda que detém a segunda maior bancada. Diferentemente dos emedebistas, a tendência é lançar imediatamente um candidato, o senador Antonio Anastasia (MG).
O objetivo é evitar divisão e largar com uma candidatura forte capaz de puxar votos antes mesmo das festas de fim de ano, quando o Congresso fica esvaziado.
Outros nomes também são cotados, como aliados de Alcolumbre, e podem, eventualmente, se viabilizar. Alguns exemplos são os dos senadores Fernando Bezerra (MDB-PE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Lucas Barreto (PSD-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Daniella Ribeiro (PP-PB).
O Muda Senado, grupo composto por 21 senadores, planeja lançar a candidatura de Alvaro Dias (Podemos-PR), líder do partido. Outro membro desse grupo, Major Olimpio (PSL-SP), também planeja ser candidato.
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