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O assessor parlamentar Amauri Martins Escudeiro, chefe de gabinete do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), foi liberado pela Polícia Federal (PF) na tarde desta segunda-feira. Ele foi preso pela manhã e prestou depoimento durante sete horas. Um mandado de prisão foi expedido em virtude das investigações sobre a Itaipu. Escudeiro deveria ter sido ouvido na sexta-feira (26), conforme intimação, mas justificou a ausência afirmando que não foi informado a tempo.

Escudeiro foi flagrado no Aeroporto Internacional Afonso Pena recebendo uma mala do ex-funcionário de Itaipu, Laércio Pedroso, para ser despachada para Brasília. Pedroso é acusado de comandar o esquema de tráfico de influência e corrupção ativa/passiva na Itaipu Binacional. Na ocasião, Pedroso foi preso e Escudeiro apenas teve a mala confiscada, sendo liberado para viajar. Escudeiro disse para a reportagem do ParanáTV, após o depoimento, que os papéis que iria levar a Brasília são de domínio público. "São documentos abertos e nós vamos provar isso", afirmou.

Na tarde desta segunda-feira, o deputado Hauly afirmou que a prisão de seu chefe de gabinete foi "lamentável" e que todo o caso não passa de "uma confusão política". Segundo informações da reportagem da Gazeta do Povo, Hauly disse que "é tudo um mal entendido" e que todos os documentos resultantes de investigações sobre a Itaipu desde 2004 serão entregues à PF. Segundo o deputado, são nove caixas de papéis.

Veja imagens de Amauri Escudeiro no dia das prisões da Operação Castores e o que ele disse após o depoimento.

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