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Bruno negou que tenha encontrado Eliza Samudio no sítio em Minas Gerais | Carlos Moraes / Agência O Dia
Bruno negou que tenha encontrado Eliza Samudio no sítio em Minas Gerais| Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

Rio de Janeiro - Após seis dias de silêncio, o goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, falou ontem com a imprensa depois de treinar no Ninho do Uru-bu, no Rio de Janeiro. Segundo o jogador, há cerca de um mês, sua ex-namorada, Eliza Silva Samudio, 25 anos, deixou o filho de quatro meses com um amigo dele, conhecido como Macarrão, para resolver problemas pessoais. Eliza está sumida desde então e Bruno é suspeito de participação no desaparecimento. O Instituto de Cri­mina-lística de Minas Gerais confirmou ontem que foi encontrado sangue no carro do jogador.

O goleiro disse que torce para que Eliza seja encontrada com vida. "Estou tranquilo e espero que ela esteja viva. Está nas mãos de Deus e Ele sabe o que faz", afirmou. "Vi a entrevista com o pai dela e estou torcendo muito que ela apareça. Essa situação é muito constrangedora para mim e para a minha família."

Bruno garantiu que não vê a ex-namorada há três meses, mas confirmou que esteve com o bebê no início de junho, no sítio dele, em Esmeraldas (MG). A criança teria sido levada por Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão. Uma das pessoas ouvidas pela polícia disse que viu o goleiro com Eliza no sítio – versão diferente da apresentada por testemunhas ligadas ao jogador.

A polícia investiga uma denúncia anônima, segundo a qual o goleiro e dois amigos espancaram Eliza até a morte e ocultaram o corpo. Ela tentava provar que o goleiro é pai de seu filho. O bebê foi localizado na noite de sexta-feira, na casa de uma amiga da mulher de Bruno, Dayane Souza, em Contagem (MG), e está com o pai de Eliza, Luís Carlos Samudio, em Foz do Iguaçu.

Sangue e abortivo

O Instituto de Criminalística de Minas confirmou ontem que havia uma mancha de sangue no carro de Bruno. Uma nova análise será feita na semana que vem para avaliar se o sangue é humano. Se isso for confirmado, a polícia realizará exame de DNA.

O teste toxicológico na urina de Eliza detectou um grupamento de substâncias consideradas abortivas, informou ontem a Polícia Civil do Rio. Segundo os peritos, no entanto, a mistura pode ser encontrada no consumo simultâneo de bebidas alcoólicas com fumo. O teste será analisado pelo laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O exame de corpo de delito foi realizado após Eliza registrar queixa, em 15 de outubro, contra Bruno e três amigos por agressão, cárcere privado e indução ao aborto. O laudo definitivo será divulgado na segunda-feira.

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