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Bruno Strobel foi encontrado morto em um matagal na região metropolitana em outubro de 2007 | Divulgação
Bruno Strobel foi encontrado morto em um matagal na região metropolitana em outubro de 2007| Foto: Divulgação
  • Cerca de 60 pessoas entre familiares e amigos de Bruno e dos dois réus acompanham o julgamento

O vigilante Marlon Balen Janke, de 33 anos, confessou foi autor do assassinato do estudante Bruno Strobel Coelho, ocorrido em outubro de 2007. O julgamento acontece nesta sexta-feira (27), no Tribunal do Júri, em Curitiba.Em juízo, Janke negou que o crime tenha sido planejado e sustentou que o homicídio foi cometido de forma acidental. O agente de segurança também se disse arrependido de ter cometido matado o estudante. Por volta das 19h20, o outro réu, Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 29 anos, começou a ser ouvido.Após o depoimento dele, a sessão deve ser suspensa para ser retomada às 8 horas de sábado (28). Com a tomada de depoimento dos dois réus, no sábado deve ser realizada a fase de debates, entre defesa e acusação, que pode durar seis horas. Após esta etapa, o júri se reúne e, em seguida, será proferida a sentença.

Julgamento

Das dez testemunhas arroladas inicialmente, sete foram dispensadas por defesa e acusação. Foram ouvidos Fernando Bida, ex-funcionário da Centronic – empresa em que os vigilantes acusados de matar Bruno trabalhavam; João Soares, presidente do Sindicato dos Vigilantes; e Adir Alves, que localizou o corpo de Bruno.

A tomada de depoimento das testemunhas terminou por volta das 15h30. Após um recesso, foram lidas cinco peças dos autos, o que retardou o depoimento dos réus. Os jurados devem passar a noite em um hotel reservado pela Justiça. Familiares e amigos de Strobel acompanham o julgamento.

Os réus são julgados por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Além destes crimes, Janke também responde por formação de quadrilha e tortura mediante a sequestro.

O crime

De acordo com as investigações, Strobel foi flagrado por Janke, pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, na capital. O jovem teria sido rendido pelo vigilante e levado á sede da Centronic, onde teria sido espancado. O corpo do rapaz foi encontrado uma semana depois, na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, com dois tiros na cabeça. Rodrigues teria participado do crime.

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