A proposta de emenda constitucional do governador Roberto Requião (PMDB) não proíbe o nepotismo cruzado entre poderes. Essa é a primeira conclusão da comissão especial de cinco deputados estaduais criada durante a semana para analisar a proposta do governo que proíbe a contratação de parentes até 2.º grau no serviço público do Paraná.
Em entrevista à Gazeta do Povo deste domingo, o presidente da comissão, Durval Amaral (PFL), diz que o principal argumento do governo usado para derrubar a emenda do deputado Tadeu Veneri (PT) é "um engodo". Amaral, que também é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (PFL), defende que, mesmo assim, não há impedimento legal para votar a proposta.
Questionado pela repórter Kátia Chagas, se a comissão optar pelo arquivamento, ela assumiria o ônus, Amaral afirmou que a preocupação existe. "Não podemos agir na comissão com motivação política. Se o entendimento for pelo arquivamento, a sociedade paranaense já sabe quem são os agentes políticos que defendem a prática e esse ônus não recairá sobre a comissão. A população já está fazendo a leitura de que existem duas correntes no Paraná: uma contra o nepotismo e outra minoritária que defende a contratação de parentes no serviço público",disse.
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