Escola do CIC foi assaltada quatro vezes em um mês

• 0

Em um mês, uma escola municipal localizada na Vila Itatiaia, na Cidade Industrial de Curitiba, foi assaltada quatro vezes. Todos os furtos seguiram o mesmo roteiro: foram realizados em fins de semana ou em feriados e os bandidos levaram equipamentos eletrônicos, além de outros materiais. Nem o monitoramento realizado por uma empresa particular de segurança conseguiu impedir os assaltos e até esta terça-feira (9) ninguém foi preso. "Os professores estão assustados. Os alunos estão assustados. A gente fica se perguntando qual será a próxima sala a ser furtada", disse uma professora que preferiu não se identificar.

A última ação dos bandidos ocorreu no sábado (6). Os assaltantes conseguiram entrar na sala onde funciona a biblioteca e levaram um computador, uma impressora e um aparelho de DVD. Alguns DVD’s com vídeo-aulas e uma caixa de livro de histórias também foram furtados.

A onda de assaltos à escola começou no dia 8 de fevereiro, quando os ladrões conseguiram remover as grades do laboratório de informática e, pela janela, levaram cinco monitores LCD. O laboratório voltou a ser assaltado no dia 27 de fevereiro, quando os bandidos conseguiram entrar na sala pelo vão de uma janela e furtaram quatro CPU’s e um computador completo.

Na terça-feira de carnaval (16), o alvo da ação dos ladrões foi uma sala de aula. Foram levados um televisor de 21 polegadas e um aparelho de DVD. Os assaltantes também furtaram materiais escolares e kit’s de higiene de cerca de 60 alunos. "As crianças ficaram chocadíssimas. Para elas, é difícil entender um caso como este", disse a professora. Os equipamentos estariam sendo comercializados ilegalmente em um posto de gasolina do bairro.

Emergencialmente, a direção da escola teve que comprar material escolar para continuar com as aulas. Das quatro ocorrências, duas já foram registradas na Polícia. As outras duas devem ser apresentadas às autoridades na quarta-feira (10), com a conclusão de um levantamento de patrimônio. De acordo com a professora, guardas municipais vigiam a unidade durante o dia. No período da noite, uma empresa particular é responsável pela guarda do prédio, que é feita por meio de sensores de segurança.