O primeiro desses, o fotógrafo Antonio Costa viu há 20 anos. O céu alaranjado denunciava que algo diferente estava acontecendo. Era um arco-íris duplo, igual ao que se deitou sobre o céu da capital neste verão. Quando percebeu a mesma luz amarelada daquela vez e verificou as condições climáticas (chuva e sol juntos), Costa correu para pegar a câmera, tomou emprestada a lente 14 milímetros de um colega e vasculhou todas as janelas atrás da melhor imagem do arco-íris. A corrida contra o tempo foi ganhando obstáculos, o síndico do prédio vizinho, o elevador lento, os degraus que iam sendo atropelados até que os dois arco-íris surgissem, ao leste, um sobre o outro, com todas as suas sete cores. E, sim, eles estavam mesmo mergulhados em um céu naturalmente alaranjado.
Publicação deste postal na Gazeta do Povo: 30/3
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O tempo instável do verão, que intercalou períodos de chuva e sol intenso, foi propício para o aparecimento de arco-íris. Inclusive para a formação de um fenômeno raro: o arco-íris duplo de fevereiro passado. A explicação é que as gotículas de água suspensas no ar se comportam como prismas e refletem em menor intensidade o efeito multicolorido.
Fonte: Simepar.
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