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Mãe de Lavínia será indiciada por abandonar filha

Maura da Rosa, mãe de Lavínia Rabeche da Rosa, a menina de 9 anos morta em casa no último final de semana por um viciado em crack, será indiciada por descuidar de suas duas filhas. No entendimento do delegado Rogério de Castro, que investiga o caso, Maura se enquadra no crime de abandono de incapaz, que prevê pena de 6 a 12 anos quando o descaso leva uma criança a morrer.

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Foragido suspeito de pedofilia é preso em Curitiba

Um homem que estava foragido da polícia, suspeito de pedofilia, foi preso em Curitiba, no fim da tarde de quarta-feira (19), por policiais do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). Jonatas Aurélio Velozo Lourenço, 33 anos, foi preso na Vila Lindóia, depois de uma denúncia.

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A análise das condições que levaram a morte de Rachel Genofre, a menina de nove anos encontrada morta dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba no início deste mês, foi concluída nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Médico Legal (IML). O laudo confirma que Rachel sofreu violência sexual. A causa mortis foi asfixia, como já era estimado pela instituição.

A estimativa do IML dá conta que a garota faleceu entre as 20h e 24h do dia em que desapareceu. Com esse dado, a polícia passa a trabalhar com a hipótese de que o assassino escondeu o cadáver da vítima por um dia - Rachel sumiu numa segunda-feira e o corpo só foi encontrado na madrugada de terça para quarta-feira.

O exame, assinado pelo médico-legista chefe do IML, Carlos Alberto Peixoto Baptista, afirma que Rachel foi amarrada pelos pulsos ainda com vida. "Pelas lesões que ela tinha, a menina lutou contra seu agressor", afirma Baptista. O especialista declara ainda que as lesões foram todas simultâneas, ou seja, Rachel não sofreu abusos anteriores àquele que a vitimou.

Além disso, uma bateria de exames toxicológicos foi realizada e, segundo o membro da intervenção ao IML Antônio Caccia, a criança não foi drogada. Nenhuma das cinco delegacias especializadas que investiga a morte quis comentar o caso.

Crime

Rachel estava desaparecida desde as 17h30 do dia 3 de novembro, quando saiu do Instituto de Educação, onde estudava. A menina ia e voltava diariamente sozinha do bairro Guaíra, onde morava, até a escola, no Centro, de ônibus. O desaparecimento já estava sendo investigado desde essa data pelo Serviço de Investigação de Criança Desaparecida (Sicride).

A mala com o corpo de Rachel foi encontrada embaixo de uma das escadas do setor de transporte estadual da rodoferroviária por uma família indígena, que estava morando no local havia duas semanas. O corpo estava inteiro, ainda com o uniforme do colégio e apresentava sinais de estrangulamento. Os médicos do IML confirmaram preliminarmente que a menina havia sofrido violência sexual.

O corpo de Rachel foi enterrado por volta das 10h30 do dia 6 deste mês no Cemitério do Santa Cândida. O sepultamento aconteceu debaixo de muita chuva, acompanhado por mais de cem pessoas, entre amigos, colegas de escola e familiares.

Os suspeitos

A polícia ouviu o depoimento de um suspeito do assassinato da menina Rachel na tarde da 7 de novembro. O homem, no entanto, não ficou preso e depois de ouvido foi liberado. Mesmo assim, os policiais recolheram amostras para exame de DNA, para comparar com o material encontrado junto com o corpo da menina.

O ex-presidiário Jorge Luiz Pedroso Cunha, de 52 anos, foi preso em 9 de novembro em Itajaí, Santa Catarina. Cunha chegou a ser considerado o principal suspeito do crime, mas também foi descartado por falta de provas. Ele permanece preso por outro crime.

No dia 10, cinco delegacias especializadas de Curitiba montaram uma força-tarefa para solucionar o caso: Sicride, Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Delegacia de Homicídios e Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

Serviço

Quem tiver informações que possam ajudar nas investigações sobre o assassinato de Rachel pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios pelos telefones 3363-0121 e 3363-1518. A identidade do informante será mantida em sigilo.

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