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Um novo capítulo foi acrescentado à história do atentado na Faculdade Maringá (Uningá), ocorrido no início da semana. Na terça-feira (29), um dia após o incidente, a estudante Joice de Lima Westerkamp, cuja idade não foi divulgada, declarou à polícia que Anderson Gargan, 24 anos, tentou matá-la antes de disparar cinco tiros contra um aluno da faculdade. Joice é ex-namorada de Gargan.

De acordo com o delegado-adjunto Nilson Rodrigues, da 9ª Subdivisão de Polícia Civil (SDP), a tentativa de homicído ocorreu na manhã de segunda-feira (29), na casa de familiares dela, no distrito de Iguatemi, a 21 quilômetros de Maringá. Joice contou que Gargan é violento e tentou esganá-la.

Na noite do mesmo dia, Gargan entrou armado na Uningá e foi até a classe do curso de Fisioterapia na qual a ex-namorada estuda. Primeiramente, ele perguntou quem era Adriano. As pessoas disseram que não havia ninguém com esse nome. Na sequência, ele reconheceu Alex Algudo (que pediu ao JM para ser identificado dessa maneira) e o atacou.

Alex relatou que Gargan pediu que ele mostrasse a carteirinha da instituição, para provar que não se chamava Adriano. Mesmo depois de provar que se chamava Alex, o estudante teve de se ajoelhar, a mando do agressor. "Ele me pediu para ajoelhar e atirou duas vezes contra mim", recorda. Ao JM, Alex confessou que estava se relacionando com Joice há uma semana.

Gargan disparou, então, dois tiros contra o estudante. No entanto, ambos falharam. Em seguida, os dois começaram a lutar. Mais três tiros foram disparados e não falharam. No entanto, atingiram apenas carteiras e paredes da sala. Alex levou quatro coronhadas na cabeça e, por isso, teve de ser levado ao Hospital Santa Rita, para levar cerca de 20 pontos.

De acordo com o delegado-adjunto, a polícia ainda não localizou Gargan, que é morador de Iguatemi. A pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou a prisão temporária de Gargan, que terá de responder, possivelmente, pelo crime de tentativa de homicídio. A suspeita é de que o crime tenha sido passional.

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