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Dois publicitários foram ouvidos como testemunhas do caso de suposto esquema de caixa dois em Londrina, pela Policia Federal (PF), nesta segunda-feira. Como mostra reportagem do Jornal de Londrina (JL) desta quarta, o publicitário Ailton Soares, responsável pela produção dos programas de rádio e TV da campanha de reeleição do prefeito Nedson Micheleti (PT), negou que tenha recebido pagamento não incluso na contabilidade oficial da campanha petista. O empresário é dono do Estúdio S (Cobrinha).

Soares disse para a PF que cobrou R$ 320 mil pelos serviços, embora tenha recebido R$ 285 mil conforme a declaração do prefeito à Justiça Eleitoral. O publicitário negou que tenha recebido R$ 700,00 "por fora", como afirmou a ex-assessora financeira do PT, Soraya Garcia, que denunciou a suposta irregularidade. O pagamento, segundo Soraya, seria feito pelo coordenador da campanha, Augusto Ermétio Dias Júnior.

Em seguida, foi ouvido o publicitário Nilton Marques, conhecido como Poka. Ele disse à PF, segundo o JL, que foi contratado pelo Estúdio Cobra para comandar a produção dos programas de rádio e TV e também negou o recebimento de dinheiro não declarado À Justiça Eleitoral. Segundo depoimento de Soraya, Poka recebia R$ 9 mil e posteriormente passou para R$ 14 mil nos dois últimos meses, em um total de pelo menos R$ 37 mil.

Poka disse que recebia diretamente do Estúdio S, sem nenhum contato financeiro com a coligação. "O Cobrinha me contratou. Ele me pagava e eu pagava essas pessoas. O que recebi é totalmente legal e regular", afirmou, conforme a reportagem. O publicitário não quis comentar os valores pagos.

Mais depoimentos

A PF de Londrina continua ouvindo pessoas envolvidas com a publicidade da campanha de reeleição de Micheleti nesta terça-feira. Segundo a assessoria de imprensa da PF, uma depoimento está sendo colhido pela manhã e outras testemunhas são aguardadas para serem interrogadas. A assessoria não divulgou os nomes.

Leia a reportagem completa na edição desta terça-feira do Jornal de Londrina.

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