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Conta o jornalista Naym Libos que "nos anos 70, concorrendo à prefeitura de Londrina por uma das sublegendas do MDB, José Richa ficou conhecido por não dispensar um bom almoço por sanduíches, à la Jânio Quadros. Numa manhã de domingo, correligionário morador no Conjunto do Café, próximo do Aeroporto, convidou Richa para uma reunião em sua casa com vizinhos, só na base do cafezinho. No outro lado da rua, na casa do ‘seo’ Leôncio, fumacinha e cheiro gostoso de churrasco, o que chamou a atenção do Richa, que sugeriu mudança do local da reunião. E fomos nós – Richa, seu vice, o professor Barros; Wilson Moreira e eu (candidato a vereador) para a casa do ‘seo’ Leôncio, que ficou feliz porém assustado com as visitas inesperadas. E mandou o filho correndo no açougue da esquina comprar mais carne, linguiça, pão e tubaína. ‘Corre, menino, e diga ao Oliveira pra caprichar que o prefeito Richa tá aqui em casa... e ele é bom de garfo’".

Abrão, Esmaga e os "ladrões"

Quem é de Curitiba e frequentou a Boca Maldita sabe quem é o "Esmaga" (Alvino Cruz, já falecido). Era uma figura folclórica, um "mordedor" contumaz, tinha repentes engraçadíssimos. Por ser o que era, tinha vários protetores, entre eles o engenheiro Abrão Fucks, o jornalista Luiz Geraldo Mazza e o Miguelito.

Abrão – também já falecido – foi durante algum tempo diretor técnico da Usina Termoelétrica de Figueira. E levou o Esmaga para trabalhar como operário.

Certa vez, uma comitiva do governo do estado foi visitar a Usina e o Abrão foi mostrar a obra. Durante o trajeto, passam pelo Esmaga, escorado numa enxada. Ao ver o Abrão e a comitiva, ele não resistiu:

– Ei, Abrão! Que bando de ladrões, hein!

O Abrão não sabia onde botar a cara.

O tetra-atleta

No sábado véspera do dia das mães, o André Pinto, que é triatleta e treina na Escola de Natação Amaral, foi exercitar-se pela manhã, bem cedinho. Ao chegar na escola encontrou o portão do estacionamento encostado. Desceu do carro, abriu o portão, estacionou e foi correr, nadar e pedalar. Ao voltar, já meio atrasado para os compromissos comemorativos, descobriu o motivo de o portão não ter sido aberto. Era dia de o caminhão descarregar a lenha que é utilizada na caldeira e, ao fazê-lo, obstrui a entrada do estacionamento. O jeito foi o André praticar a quarta modalidade esportiva do dia: ajudar a descarregar a lenha para poder tirar o carro do estacionamento.

Fruet e o "novo bispo"

Na campanha para governador em 1982, viajaram para o interior Alencar Furtado, Hélio Duque e Maurício Fruet. Entre Formosa do Oeste e Assis Chateaubriand, a travessia se fazia de balsa.

Alencar Furtado, candidato a governador, enquanto a balsa não chegava, tirou uma soneca no banco traseiro do Opala que os conduzia.

Maurício deu uma volta e espalhou "uma boa-nova": o novo bispo da região estava tirando uma sonequinha. Hélio Duque conta que muitos fiéis beijaram a mão do Alencar Furtado.

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