O educador acusado de abusar sexualmente de uma criança de 4 anos, dentro de uma creche em Curitiba, no mês de junho, foi denunciado criminalmente pela Promotoria de Justiça de Crimes Contra a Criança e o Adolescente. Segundo o Ministério Público, houve prática de atentado violento ao pudor. Se for condenado, o homem pode pegar uma pena de 6 a 10 anos de prisão.
Por se tratar de crime envolvendo criança, o processo corre em segredo de Justiça e o promotor responsável pelo caso no MP, Wilson José Galheira, afirmou que não vai conceder entrevistas sobre o caso. Em princípio, o educador, que não teve o nome divulgado, deve responder ao processo em liberdade. A criança não frequenta mais a creche onde aconteceu o suposto abuso.
O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) terminou a investigação e enviou o inquérito ao MP no fim do mês de junho. O servidor investigado tem 40 anos e é formado em Direito, segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura.
O educador continua afastado das funções para que foi contratado, trabalhar em creches com crianças de até 5 anos, mas continua cumprindo horário como servidor municipal, realizando serviços administrativos. Após a sindicância interna que a prefeitura fez terminar, no fim do mês de junho, a Procuradoria-Geral do Município abriu um inquérito administrativo para analisar o caso.
É esse processo que pode culminar com uma punição interna para o servidor, inclusive com a exoneração se for comprovada a denúncia de abuso sexual. Segundo a prefeitura, o inquérito administrativo tem um prazo de 90 dias para ser encerrado. Durante esse tempo, o acusado pode apresentar defesa, com provas e testemunhas. Já foram ouvidas algumas partes da acusação. Paralelamente à investigação da prefeitura, o processo criminal corre na Justiça.
O caso
O caso ocorreu no início do mês de junho. Uma colega do suspeito foi quem fez a denúncia, após ter presenciado o educador com a menina no colo. A diretora do CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) foi informada e a secretaria de educação acionou a Procuradoria-Geral do Município.
O educador investigado trabalha há cerca de dois anos e cumpre estágio probatório (que dura três anos) da carreira de educador. De acordo com a prefeitura, o funcionário trabalhava em período integral na creche. Desde que foi admitido por concurso, o educador também trabalhou em outra creche do mesmo bairro, na região sul da cidade.
Após o caso se tornar público, surgiu a denúncia de que o mesmo educador pode ter molestado mais uma criança há cerca de dois anos em outra instituição de educação infantil.
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