Depois de uma paralisação de quatro horas dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Curitiba e Região nesta quinta-feira (8), os ônibus voltaram a circular e a greve está descartada. A decisão foi tomada pelo sindicato da categoria, o Sindimoc, depois que foram confirmados os depósitos dos pagamentos dos mais de 4 mil trabalhadores afetados. O protesto foi das 10 horas às 14h30, quando o serviço começou a normalizar.
Para tentar impedir a greve, a prefeitura de Curitiba anunciou, na quarta-feira (7), o depósito emergencial de R$ 3,8 milhões no Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC). A verba foi utilizada para quitar parte da dívida acumulada com as empresas de ônibus, que era de R$ 9,5 milhões.
Mesmo sendo insuficiente para saldar a dívida, as empresas, via assessoria de imprensa de seu sindicato, o Setransp, informaram que efetuaram os pagamento e bancaram a diferença.
Embora a greve geral já tivesse sido cancelada, a categoria não abriu mão do protesto porque os atrasos no pagamento dos funcionários tem sido recorrentes nos últimos meses e seriam um reflexo da falta de repasses dos recursos da prefeitura e governo estadual para as empresas, que ficam sem dinheiro em caixa para honrar o depósito dos salários.
"A corda estourou, não aguentamos mais. Queremos mostrar para o governo do estado que existe transporte coletivo em Curitiba", afirmou o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira. Além do protesto contra o atraso salarial, Teixeira criticou o governo estadual, que ainda não havia quitado R$ 16,7 milhões referentes às três ultimas parcelas do subsídio que cobre a diferença entre o valor pago pelo usuário metropolitano e o repassado às empresas.
Atualmente, a tarifa integrada custa R$ 2,85 e o valor repassado às empresas por passageiro é de R$ 3,18. O atual convênio venceu no último dia 31 de dezembro e ainda não foi renovado.
Movimento abusivo
A Urbs informa ainda que comunicou a Justiça do Trabalho sobre a paralisação e declarou considerar o movimento abusivo, uma vez que na noite de quarta-feira o Sindimoc anunciou a suspensão da greve. No documento enviado à Justiça, a empresa que administra o sistema reitera o pedido feito em dezembro e no início dessa semana para que seja mantida a frota mínima de 70% em horários de pico e de 40% em horários de menor movimento.
Segundo o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), os pedidos da Urbs ainda não foram apreciados pela Justiça . A assessoria de imprensa do tribunal esclarece ainda que o pedido da Urbs perdeu urgência diante do pagamento dos salários e da suspensão da greve por parte do sindicato.
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