Presa quadrilha que arrecadava R$ 2 milhões por mês com venda de drogas

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As polícias Civil e Militar prenderam 43 pessoas nesta quinta-feira (30) em Curitiba, região metropolitana e Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. Os detidos são acusados de integrar uma quadrilha que seria responsável pela distribuição de 30% de toda a droga vendida na capital e na RMC. Entre os presos estão três irmãs, apontadas pela polícia como as chefes do grupo.

Na ação, que faz parte da "Operação Fênix", foram cumpridos 47 de mandados de prisão e de busca e apreensão em Curitiba, região metropolitana, Litoral e Foz do Iguaçu. Com os membros da quadrilha foram encontradas 10 armas, quase seis quilos de crack, balanças de precisão, dezenas de telefones celulares, veículos, jóias, computadores, cadernetas de anotações e R$ 16 mil em dinheiro. Os presos e todo o material apreendido foram entregues ao Centro e Operações Policiais Especiais da Polícia Civil (Cope).

Ibete Trento, apontada pela polícia como cabeça do grupo, foi presa em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Ela receberia a droga vinda de Foz do Iguaçu, enviada pela irmã, Mara Trento. A distribuição em Curitiba ficava sob a responsabilidade de Rosa Trento, irmã das outras duas.

A polícia também suspeita que o grupo criminoso esteja ligado a um esquema de roubo a empresas e fornecedores de armas. A quadrilha arrecadaria cerca de R$ 2 milhões por mês. Segundo a polícia, a atuação do grupo tem conexão, mas não necessariamente todas as pessoas estão interligadas. De acordo com a Sesp, participaram da "Operação Fênix" 152 policiais militares e civis do Centro Operações Policiais Especiais (Cope).

Outras operações

Na quarta-feira (29), quatro operações policiais resultaram na prisão de 53 pessoas no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. Quatorze pessoas foram presas na "Operação Medusa III". A quadrilha é acusada de formar um cartel de combustíveis, em Londrina, no Norte do estado.

A "Operação Tabaco" aconteceu no interior do Paraná e em Santa Catarina e cinco pessoas foram detidas. Já a "Operação Colibri", coordenada pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC) de Foz do Iguaçu, Oeste do estado, prendeu 21 pessoas em três cidades do Paraná.

Cinco guardas municipais de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, foram detidos acusados de integrar uma quadrilha que contrabandeava produtos do Paraguai para o Brasil via Foz do Iguaçu. A "Operação Rapel" prendeu também oito pessoas acusadas de integrar o grupo criminoso.