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Todas as prisões e os prazos relacionados ao processo movido pelo Ministério Público contra os acusados da morte do ex-prefeito de Rio Branco do Sul, Adel Rutz, assassinado em março, foram suspensos durante 30 dias, a partir desta sexta-feira (10).

Em documento divulgado pela defesa dos suspeitos pelo crime, a juíza da comarca da cidade, Adriana Benini, em decisão interlocutória, teria determinado a revogação de todos os mandados de prisão, inclusive o de Fábio Farias, apontado como executor do crime e está detido desde março de 2010.

Na decisão divulgada, o argumento para cancelar os pedidos de prisão seria que "já se passaram nove meses e deveria a Polícia Civil e/ou Ministério Público ter investigado e buscado pessoas que tivessem ciência de qualquer fato de relevo à elucidação do crime, pois, indubitavelmente, prisão não é método investigativo".

A assessoria do Ministério Público informou que durante a última semana, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que está ligado às investigações, se manifestou para a juíza sobre os questionamentos feitos pela defesa dos acusados, indicando a necessidade de manter as prisões. Até o fim da tarde desta sexta-feira (10), a promotoria ainda não havia sido notificada sobre esta decisão.

Adiamento

Na última terça-feira (7), uma audiência do caso não ocorreu porque a defesa solicitou o saneamento do processo. A audiência foi suspensa e as doze testemunhas que seriam ouvidas, dispensadas. De acordo com o criminalista Elias Mattar Assad, que defende Josiane Rutz e os demais acusados de participação no crime, o processo tem uma série de problemas.

Na segunda-feira (6), agentes do Gaeco realizaram uma operação, em Rio Branco do Sul e Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, para cumprir mandados de busca, apreensão e prisão de suspeitos de matar o ex-prefeito, Adel Rutz (PP). Pela manhã, foi preso um tio da da ex-mulher de Rutz, Josiane Portes Rutz, Leônides Matias Geffer. Além do tio, também seriam presos e Joerison Portes de Barros, irmão de Josiane e vereador pelo Partido Progressista no município, e Antônio Jeremias dos Santos, que estão foragidos.

História do crime

Adel Rutz foi assassinado no dia 1º de março, na Rua Domingos Faria, no Centro de Rio Branco do Sul. Uma moto preta com dois homens cercou o prefeito, que foi atingido por cinco tiros. De acordo com a polícia, um carro dava cobertura aos assassinos. Poucos dias depois do crime, a mulher de Rutz, Josiane Portes Rutz, foi presa, acusada de ser a mandante do crime. O casal estava separado há poucas semanas antes de o assassinato ocorrer.

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