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Governo: O maior problema do portal é a dificuldade para procurar e cruzar dados. Para consultar salários de servidores, é neces­­sário fazer uma busca por no­­me. A relação de paga­­men­­tos não é em tempo real. Os gastos dos órgãos são atualizados uma vez por mês. E a atualização por ór­­gão ou credor é semanal. A  relação de bens patrimoniais é separada por órgão. Já a pesquisa de licitações é mais completa. Visite:www.portaldatransparencia.pr.gov.br | Reprodução/ Internet
Governo: O maior problema do portal é a dificuldade para procurar e cruzar dados. Para consultar salários de servidores, é neces­­sário fazer uma busca por no­­me. A relação de paga­­men­­tos não é em tempo real. Os gastos dos órgãos são atualizados uma vez por mês. E a atualização por ór­­gão ou credor é semanal. A relação de bens patrimoniais é separada por órgão. Já a pesquisa de licitações é mais completa. Visite:www.portaldatransparencia.pr.gov.br| Foto: Reprodução/ Internet
  • ALEP: Só é possível consultar os gastos dos gabinetes referentes ao mês anterior. Verbas de ressarcimento e lista de fornecedores são separadas pelo nome de cada deputado. Os relatórios são disponibilizados no formato PDF, o que dificulta o cruzamentos de dados. Para ver o salário de servidores é preciso digitar código verificador em cada consulta. O site éwww.alep.pr.gov.br/transparencia
  • TJ e MP: Os órgãos têm estrutura semelhante para a apresentação dos salários dos servidores. Para visualizar, os usuários devem preencher dados pessoais. Também é preciso informar código verificador. A cada nova consulta é preciso reinserir os dados. O controle de estoque dos dois órgãos é compatível com Excel. Acesse:www.tjpr.jus.br/portal-da-transparenciaewww.transparencia.mppr.mp.br

Entre os três principais candidatos ao Palácio Iguaçu, a petista Gleisi Hoffmann é a única que, em seu plano de governo, apresenta propostas mais elaboradas relacionadas à melhoria da transparência pública no Paraná. Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (PMDB) até citam o tema em seus projetos de governo, mas de forma genérica.

Portais de transparência de órgãos públicos do Paraná ainda têm dificuldades de cumprir a lei

No plano disponível em seu site, Requião dedica apenas uma linha ao assunto. Ele propõe uma "retomada das políticas de transparência em oposto a uma administração para poucos", sem especificar as medidas que seriam tomadas.

Richa cita que "valorizou a transparência" em seus quatro anos de governo, elencando iniciativas ligadas ao tema, como maior abertura das contas de segurança pública e de procedimentos de licenciamento ambiental. Para um eventual segundo mandato, o tucano propõe melhorar a transparência de sistemas ligados à comunidade escolar, de obras da Secretaria de Infraestrutura e Logística e dos procedimentos de exames de habilitação.

Na contramão dos outros dois candidatos, Gleisi diz que a elaboração de uma "política permanente de controle de transparência nas ações e abertura de dados" será uma das "principais diretrizes" de seu eventual governo. Ela propõe criar o Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, um órgão que seria vinculado à Controladoria Geral do Estado e aberto à participação da sociedade.

Em baixa

O assunto é relevante, já que o Paraná amargou a 15ª posição no último Índice de Transparência, elaborado em maio deste ano pela ONG Contas Abertas. Em 2012 o estado havia ficado em 14º lugar. E em 2010, em 4º. O levantamento é feito com portais de transparência dos governos estaduais e de capitais brasileiras.

A queda acentuada no ranking ao longo dos anos pode se justificar pelas mudanças nos critérios do índice: para permanecer no topo, o estado deveria evoluir a maneira como presta contas. Agora cobra-se mais conteúdo e usabilidade (ou seja, o nível de facilidade para um usuário acessar alguma informação) do que no início da medição.

O fraco resultado do Para­­ná, porém, não é tão diferente do resto do país. Os elaboradores do ranking afirmaram, em nota divulgada na época, que "absolutamente todos os estados precisam desenvolver formulários de pesquisa mais completos, que capacitem o usuário a cruzar toda e qualquer informação sobre execução e classificação orçamentária".

País

A falta de interesse dos can­­didatos pelo assunto se reflete também na disputa à Presidência. A ONG Contas Abertas enviou uma série de perguntas relacionadas à transparência e controle social aos presidenciáveis. Apenas três responderam: Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSol) e Mauro Iasi (PCB).

"A transparência não foi algo muito cobrado dos candidatos. Temos que aproveitar o segundo turno, se houver, para tentar discutir com mais propriedade, porque é um assunto importante para a sociedade", afirma Gil Castello Branco, diretor da entidade.

Transparência

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