| Foto:
Ouça este conteúdo

A montanha de lixo compactado do antigo aterro da Caximba, em Curitiba, desativado desde 2010, vai se transformar numa pirâmide de produção de energia a partir de painéis solares e do aproveitamento da biomassa de resíduos vegetais das podas de árvores e limpeza de jardins. A obra será custeada numa parceria da Copel, que arcará com 49% do investimento de R$ 31,5 milhões, com a Prefeitura de Curitiba, que responderá pelos outros 51%.

CARREGANDO :)

O termo de cooperação técnica da obra foi assinado nesta semana (04/03) pelo prefeito Rafael Greca e pelo diretor-presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. Os estudos de viabilidade técnica, econômica, financeira e jurídica do empreendimento estão sendo elaborados e devem ficar prontos até o mês de maio. Quando entrar em funcionamento, a capacidade total instalada da usina deve ser de 3,5 MW gerados com energia solar e 1,5 MW com biomassa.

O projeto tem apoio da rede C40, de cidades comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas, e da GIZ, agência de cooperação do governo alemão.

Publicidade

A produção anual de energia corresponderá a 43% do que é consumido hoje pelos prédios públicos de Curitiba. Outros projetos com energia fotovoltaica renovável, apoiados pela rede C40, estão sendo implantados na Rodoferroviária de Curitiba e nos terminais de ônibus do Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]